Márquez passa por terceira cirurgia e pode ficar mais seis meses fora

Foto: MotoGP/Divulgação

A situação de Marc Márquez se complica ainda mais para 2021. Na última quinta-feira (4), o espanhol foi submetido a uma terceira cirurgia no úmero direito, fraturado nas voltas finais do GP da Espanha, prova que abriu a temporada 2020 da MotoGP. 

Dois dias após a fratura, Márquez passou pela primeira cirurgia e tentou participar do GP da Andaluzia, mas a tentativa durou apenas algumas voltas no terceiro treino livre. Pouco tempo depois o espanhol foi submetido à segunda cirurgia para substituir a placa de titânio, que havia se rompido por “acúmulo de estresse”. 

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Depois da segunda cirurgia, a Honda disse que o tempo de recuperação de Márquez iria variar entre dois e três meses – o que, na pior das hipóteses, permitiria ao piloto estar em condições de disputar o GP de Portugal, prova que encerrou a temporada 2020.  

Entretanto, Márquez não retornou e a falta de informações oficiais sobre a situação do piloto da Honda começaram a levantar uma série de suspeitas sobre o processo de recuperação até que a terceira cirurgia foi confirmada. O procedimento, realizado em Madri, durou oito horas. 

Segundo o comunicado oficial divulgado pela equipe, a cirurgia foi necessária porque o úmero direito de Márquez estava com uma pseudartrose - situação na qual o osso não se recupera como deveria. 

Segundo o diário espanhol AS, o período de recuperação em cirurgias como a de Márquez pode ser de até seis meses. Com isso, o piloto da Honda deve perder a pré-temporada e também pode ser ausência nas primeiras corridas da temporada 2021, prevista para começar no dia 28 de março com o GP do Catar. 

Confira o comunicado da equipe oficial da Honda: 

“Marc Márquez foi submetido a uma nova cirurgia no braço direito devido à lentidão na recuperação do úmero, que não estava se regenerando com o tratamento aplicado até então.  

A cirurgia para corrigir uma pseudartrose no úmero foi realizada no Hospital Ruber International, em Madri.  

O procedimento, executado pela equipe formada pelos doutores Samuel Antuña, Ignacio Roger de Oña, Juan de Miguel, Aitor Ibarzabal e Andrea Garcia Villanueva, consistiu na troca da placa e na adição de enxertos ósseos da região da crista ilíaca.  

A cirurgia durou oito horas e não houve nenhuma complicação."