Lorenzo pode deixar Yamaha, que vê Dovizioso como possibilidade

Foto: MotoGP/Divulgação

Jorge Lorenzo, que se aposentou das competições na MotoGP, pode estar de saída da Yamaha. Após anunciar repentinamente a aposentadoria no final da temporada 2019, depois de um ano muito abaixo da média com a Honda, o espanhol apareceu como piloto de testes da equipe pela qual conquistou os três títulos na classe principal do Mundial de Motovelocidade.

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Desde então, Lorenzo foi pouco utilizado e sequer chegou a pilotar a M1 2020, ficando limitado a aparições nos testes de pré-temporada na Malásia e na sessão que a MotoGP realizou no Autódromo Internacional do Algarve há algumas semanas. A ausência de Lorenzo nos testes em Misano incomodou Valentino Rossi e Fabio Quartararo, que demonstraram certa insatisfação quando questionados sobre o tema.

Nesse cenário, o site alemão Speedweek diz que a Yamaha não deve contar com os serviços de Lorenzo como piloto de testes em 2021. Os rumores que circulam no paddock da MotoGP indicam que a posição de piloto de testes pode ser ocupada por Andrea Dovizioso, que não segue na Ducati após o fim desta temporada e ainda não tem o futuro definido.

Foto: MotoGP/Divulgação

A dança das cadeiras pode levar Lorenzo para a Aprilia, que demonstrou interesse em contar com os serviços do espanhol como piloto de testes. Ainda segundo o site da Speedweek, Bradley Smith, piloto de testes da fabricante italiana e que vinha atuando como titular do time após a suspensão de Andrea Iannone por doping, não segue com a marca nem na posição de testador, o que abriria espaço para Lorenzo.

Lorenzo Savadori ocupa o lugar de Smith nas três corridas finais de 2020 e pode até ser um dos candidatos a titular em 2021 caso Iannone não escape da suspensão. Dovizioso chegou a ser cogitado, mas aparentemente as conversas não evoluíram devido à questão salarial. Outro nome cotado é o de Cal Crutchlow, mas a situação ainda é incerta.

O portal Crash.net procurou a Aprilia para perguntar sobre o interesse em Lorenzo como piloto de testes e a equipe disse que não há um acordo, mas não negou interesse nem a existência de conversas entre as partes.