Renovado, Honda PCX tem na suspensão traseira o principal destaque
Modelo recebeu evoluções significativas e suspensão traseira com novo posicionamento traz mais conforto para o piloto; confira o teste
Por Gabriel Carvalho
Por Gabriel Carvalho
Mais do que evolução, renovação. Este é o Honda PCX 2019, que chega em nova geração para se manter no topo do mercado de scooters no Brasil. No país desde 2013, o modelo passou por uma atualização em 2016, quando nasceu a segunda geração daquele que é hoje o scooter mais vendido em solo brasileiro. Agora, a mudança é profunda e é isso que vamos apresentar para você agora.
Entre tantas mudanças, a principal está na parte traseira do PCX. Com um novo chassi, foi possível fazer melhorias na suspensão e posicionamento de motor e transmissão. Os amortecedores traseiros estão menos inclinados (10° contra 25° da geração anterior).
Com isso, foi possível reposicionar o conjunto motriz e ampliar o curso da suspensão traseira, que passa dos 85 mm para 100 mm. O que isso significa na prática? Mais maciez e conforto para o piloto, que sente menos batidas secas na traseira, ponto de críticas da geração anterior.
Combinado aos pneus mais largos - 100/80-14 na dianteira e 120/70-14 na traseira, contra os 90/90-14 e 100/90-14 da geração anterior - o conjunto se mostra mais confortável do que o antigo.
Outros pontos foram totalmente renovados no PCX 2019: o sistema de iluminação agora é totalmente em LED e o painel, que conta com marcador de combustível, hodômetros parcial e total, além de marcador de consumo médio, é digital. O consumo da nova geração, aliás, segue como antes, na casa de 40 km/l.
Esta unidade e a versão básica do novo PCX, que conta com o mesmo sistema de freios da geração anterior, com disco na dianteira e tambor na traseira. Como antes, o scooter possui o sistema de freios combinados, que aciona parcialmente o freio dianteiro quando o piloto pressiona o manete do freio traseiro.
É sempre importante ressaltar que este sistema não impede o travamento das rodas nas frenagens, mas equilibra a força de frenagem entre dianteira e traseira.
Mais uma novidade significativa da nova geração do PCX é a introdução do sistema ABS nas versões topo de linha, DLX e Sport, que também vêm com disco na roda traseira. Em breve tal versão também será alvo de nossa avaliação. A versão testada foi a básica, com o sistema de freios combinados e que tem tem preço sugerido de R$ 11.620.
Mesmo líder no segmento, a Honda mexeu no 'time que estava ganhando' e a nova geração do PCX traz melhorias significativas para o modelo, que tem potencial para seguir como o preferido dos consumidores em um nicho de mercado que cresce cada vez mais no Brasil.
Tipo: OHC, Monocilíndrico, 4 tempos, arrefecido a líquido
Cilindrada: 149,3 cc
Potência Máxima: 9,74 kW (13,2CV) a 8.500 rpm
Torque Máximo: 13,5 N.m (1,38 kgf.m) a 5.000 rpm
Transmissão: Tipo V - MATIC
Sistema de Partida: Elétrico
Diâmetro x Curso: 57,3 x 57,9 mm
Relação de Compressão: 10,6:1
Sistema Alimentação: Injeção Eletrônica PGM-FI
Combustível: Gasolina
Ignição: Eletrônica
Bateria: 12V – 5 Ah
Farol: LED
Tanque de Combustível: 8 Litros
Óleo do Motor: 0,9 Litro
Comprimento x Largura x Altura: 1923 x 745 x 1107 mm
Distância entre eixos: 1313 mm
Distância mínima do solo: 137 mm
Altura do assento: 764 mm
Peso Seco: 126 kg
Tipo: Berço duplo
Suspensão Dianteira/Curso: Garfo telescópico / 100 mm
Suspensão Traseira/Curso: Dois amortecedores / 100 mm
Freio Dianteiro/Diâmetro: A disco / 220 mm
Freio Traseiro/Diâmetro: A tambor / 130mm
Pneu Dianteiro: 100/80 – 14M/C 48P
Pneu Traseiro: 120/70-14M/C 61P
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