Eletrika 3000: Uma alternativa de transporte e lazer

Bike elétrica da Velle, marca da Kasinski e Light, atinge até 25 km/h e tem preço sugerido de R$ 3.590

Por Aladim Lopes Gonçalves

Aladim Lopes Gonçalves

A CRZ E-Power, divisão de bicicletas elétricas da Kasinski, apresenta no Bike Expo Brasil a linha Velle de bikes elétricas, formadas pelos modelos Eletrika 1000, Eletrika 2000 e Eletrika 3000. Os modelos são do tipo “pedelecs”, bicicletas normais assistidas por motor elétrico, ou seja, o ciclista pedala para que o propulsor entre em ação, permitindo atingir uma velocidade de até 25 km/h, seguindo as recomendações da legislação europeia.

A feira Bike Expo Brasil acontece até esse domingo, 5 de agosto, no Pavilhão Vermelho do Expo Center Norte, em São Paulo (SP), sendo aberta para o público em geral apenas no domingo. Os ingressos custam R$ 20 para adultos e R$ 15 para menores.

Como as “magrelas” no evento estavam disponíveis para teste drive a reportagem do MOTO.com.br aproveitou a oportunidade e experimentou o  modelo top de linha, a Eletrika 3000, equipada com motor 24V de 250 Watts.

Como essa foi a primeira vez que andamos com uma bike elétrica, podemos dizer que a experiência foi bastante curiosa e divertida. Em relação a uma motocicleta, a Eletrika 3000 não tem chave para dar partida e nem acelerador. É só subir, ligar o comando do motor no punho esquerdo e começar a pedalar para o propulsor elétrico entrar em operação e reforçar a velocidade da bicicleta.

Isso porque o motor elétrico, instalado no cubo da roda traseira, funciona como uma espécie de assistência aos movimentos mecânicos das pedaladas do ciclista para imprimir maior agilidade no deslocamento da bicicleta. Portanto, se você não pedala o motor desliga sozinho e só volta a ligar após nova pedalada.

Quem preferir também pode andar de bicicleta do modo tradicional. É só desligar o motor elétrico e mandar ver nas pedaladas.

O selim esportivo tem revestimento de espuma, mas não tem um sistema de amortecimento ou molas para dar mais conforto para o ciclista. O sistema de amortecedores na dianteira ajuda significativamente na transferência de redução de impactos para o quadro.

A Eletrika 3000 também se difere por oferecer sistema de freios com discos nas rodas dianteira e traseira, bastante eficientes, pois a bike acelera bem nas retas com as pedaladas e o reforço do motor elétrico.

O controle do sistema de propulsão elétrica permite ao ciclista três regulagens, ajustando a capacidade de velocidade da bicicleta em 10 km/h, na primeira posição, em 18 km/h, na segunda e em 25 km/h, na terceira.

A bike elétrica Eletrika 3000 segue o estilo moutain bike (MTB), possui câmbio de 21 marchas e pesa aproximadamente 24 quilos. A vida útil da bateria de íon lítio é estimada em três anos, variando, conforme a utilização da bicicleta.

Todos os modelos possuem carregadores automáticos (110 ou 220 volts). O tempo de recarga leva entre 4 e 6 horas, podendo ser feito diretamente na bateria (removível) ou conectada na bicicleta. Segundo a fabricante, a autonomia das bicicletas elétricas fica em torno de 40 quilômetros.

Os preços das bikes elétricas ficam em R$ 3.590 para a Eletrika 3000, R$ 2.990 para a Eletrika 2000 e para a R$ 2.290 Eletrika 1000. A linha elétrica da Kasinski ainda conta com o mini scooter Prima 500 (R$ 2.890), o scooter Prima Electra 2000 (R$ 4.190) e a moto Win Elektra (R$ 4.990).

O preço da bateria de íon lítio para reposição é estimado em cerca de R$ 1.500. Para o ciclista consciente também é importante a questão do descarte correto da bateria, que deve ser recolhida pelo fabricante, revendedor ou em posto autorizado. O site www.e-lixo.org informa os pontos de coleta de lixo eletrônico em São Paulo.

Outro aspecto importante em relação aos veículos elétricos é a legislação. O Denatran (Departamento Nacional de Trânsito) informa que a resolução 315/2009, do Contran, prevê que veículos elétricos precisam de licenciamento, habilitação (A ou ACC) e capacete quando equipados com propulsor elétrico acima de 4 KW (4.000 Watts) e atinjam uma velocidade superior a 50 km/h.

Para evitar maiores transtornos para os ciclistas de bikes elétricas, que não podem ser comparadas aos ciclomotores, os agentes de trânsito precisam ser devidamente orientados para não prejudicarem seus usuários e desestimularem o uso de veículos ecologicamente corretos nas grandes cidades.

Fotos: Aladim Lopes Gonçalves e Divulgação


Fonte:
Equipe MOTO.com.br

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