Cinco motivos para escolher um scooter no Brasil
Segmento é o segundo com mais emplacamentos no acumulado de 2019 e segue ganhando espaço na preferência do motociclista brasileiro
Por Gabriel Carvalho
Por Gabriel Carvalho
No primeiro semestre de 2019, o mercado de scooters cresceu 23,9% em relação ao mesmo período de 2018, segundo dados da Abraciclo (Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares).
De janeiro a junho deste ano, 42.777 scooters foram emplacados, contra 34.523 unidades nos seis primeiros meses do ano passado. Segundo números da Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores), nos sete primeiros meses de 2019 os scooters só perdem em emplacamentos para as motos street. O que poderia explicar o crescimento dos scooters no mercado brasileiro?
Com isto em mente, o MOTO.com.br elenca cinco motivos que podem levar o motociclista a ter um scooter como meio de transporte para o dia a dia, tomando como base o Honda SH 150i testado por nossa equipe. Vamos a eles:
Este é um dos pontos de maior destaque do SH 150i e de outros scooters no mercado – como o irmão de Honda PCX 150 e o Yamaha NMax 160: itens de série que são vistos geralmente em motos de maior cilindrada.
O SH 150i, por exemplo, possui iluminação em LED e sistema Smart Key – que dispensa o uso da chave para dar partida, bastando apenas manter a chave próxima ao scooter – e Idling Stop, recurso que desliga automaticamente o motor nas paradas (em um semáforo, por exemplo), bastando acionar o acelerador para que tudo volte a funcionar.
Tais comodidades seduzem muitos motociclistas, que acabam adotando um scooter para rodar no dia a dia e deixam motos maiores na garagem para rodar apenas nos finais de semana ou para realizar viagens.
Além das comodidades, outro item que chama a atenção em alguns modelos de scooter, como o SH 150i, é a segurança.
O modelo, assim como o NMax 160, da Yamaha, conta com freios ABS nas duas rodas – a nova geração do irmão de Honda, o PCX 150, conta com ABS na roda dianteira.
Para quem circula diariamente com uma moto e está sujeito a situações de emergência, o sistema que impede o travamento das rodas em frenagens bruscas pode ser a diferença entre conseguir passar ileso por um susto ou acabar se acidentando.
O SH 150i, como grande parte dos scooters, tem entre-eixos curto (1.340 mm) e baixo peso (129 quilos no peso seco.
Com tal receita fica fácil passar entre os carros e manobrar em espaços reduzidos e efetuar mudanças de direção com confiança.
O câmbio automático CVT também é um trunfo dos scooters no quesito agilidade. Basta acelerar e a resposta do SH 150i é forte o suficiente para sair dos semáforos à frente dos carros.
Um dos destaques de um scooter de baixa cilindrada – estamos falando de um propulsor de 149,3 cm³ de cilindrada, que desenvolve 14,7 cv a 7.750 giros e torque de 1,40 kgf.m a 6.250 giros – pelo menos na teoria, deve ser o baixo consumo de combustível.
Esse é o caso do SH 150i, que em uma semana rodando pelas ruas de São Paulo registrou consumo médio de 41 km/l no computador de bordo - rodando de forma suave, com acelerações progressivas. Lembrando, claro, que o consumo de combustível depende de uma série de fatores e isso inclui a forma como a mão direita ataca o acelerador.
Com tal marca e um tanque de 7,5 litros, o SH 150i pode rodar mais de 300 quilômetros sem passar por um posto de gasolina. Supondo que o motociclista rode, como o repórter, 50 quilômetros por dia no trajeto casa/trabalho e trabalho/casa, são 250 quilômetros por semana.
Sobrariam, então, mais de 50 quilômetros para outros compromissos que também poderiam ser feitos com um tanque.
Nesses outros compromissos pode ser incluída, por exemplo, uma rápida ida ao mercado ou a uma padaria, já que há como carregar certa quantidade de objetos nos espaços disponíveis em um scooter.
No SH 150i, por exemplo, o espaço sob o assento comporta até dez quilos de carga e há um porta-objetos com capacidade para 0,5 kg, além de um gancho para prender uma bolsa ou uma sacola com capacidade para suportar 1,5 kg.
O compartimento que fica abaixo do banco pode ser ocupado com um capacete ou uma capa de chuva – item extremamente útil no clima aleatório de São Paulo, onde pode chover a qualquer momento.
O Honda SH 150i não é o modelo mais barato do segmento, com preço sugerido partindo de R$ 12.700 (sem frete) - a versão DLX, testada pelo MOTO.com.br, tem preço sugerido de R$ 13.210 - mas é um dos que oferece mais recursos entre os scooters disponíveis no mercado.
Além disso, o modelo é equipado com rodas aro 16, o que minimiza um pouco o desconforto geralmente sentido ao rodar pelo asfalto irregular das ruas brasileiras – um dos principais pontos de crítica aos scooters.
Tipo: OHC, monocilíndrico, 4 tempos, arrefecimento líquido
Cilindrada: 149,3 cc
Potência Máxima: 14,7 cv a 7.750 rpm
Torque Máximo: 1,40 kgf.m a 6.250 rpm
Transmissão: Tipo CVT
Sistema de Partida: Elétrico
Diâmetro x Curso: 57,3 x 57,9 mm
Relação de Compressão: 10,6:1
Sistema Alimentação: Injeção eletrônica PMG-FI
Combustível: Gasolina
Ignição: Eletrônica
Bateria: 12 V – 5 Ah
Farol: LED
Tanque de Combustível: 7,5 litros
Óleo do Motor: 0,9 litro
Comprimento x Largura x Altura: 2026 x 740 x 1158 mm
Distância entre eixos: 1340 mm
Distância mínima do solo: 146 mm
Altura do assento: 799 mm
Peso Seco: 129 kg
Tipo: Monobloco (under born)
Suspensão Dianteira/Curso: Garfo telescópico / 90 mm
Suspensão Traseira/Curso: Dois amortecedores / 80 mm
Freio Dianteiro/Diâmetro: A disco / 240 mm
Freio Traseiro/Diâmetro: A disco / 240 mm
Pneu Dianteiro: 100/80 – 16
Pneu Traseiro: 120/80 – 16
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