Yamaha avança em ida de Rossi para Petronas: 'questão de formalidades'

Chefe da equipe japonesa explica complexidade da negociação, mas diz que documentação foi enviada para as partes envolvidas na permanência de Rossi na MotoGP

Por Gabriel Carvalho


Foto: MotoGP/Divulgação

Há algum tempo se comenta que o anúncio de Valentino Rossi na Petronas SRT, time satélite da Yamaha na MotoGP, é questão de tempo. Com a ida de Fabio Quartararo do time malaio para a equipe oficial da fabricante japonesa, abriu-se uma vaga na equipe comandada por Razlan Razali.

Na ocasião do anúncio de Quartararo, a Yamaha disse que se Rossi decidisse seguir na MotoGP a fabricante teria um lugar para ele. Não é necessário pensar demais para entender que a vaga na Petronas SRT estaria, então, reservada para o italiano.

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Após certa demora nas negociações, parece que finalmente a situação está encaminhada. Lin Jarvis, chefe da equipe oficial da Yamaha, explicou a situação de momento em relação ao futuro de Rossi.

"Quem mais está atrasando o processo provavelmente sou eu. É um processo complicado porque há três partes envolvidas: o contrato de Valentino será com a Yamaha, mas estará na Petronas, que possui os próprios patrocinadores. Precisamos de um acordo que agrade a todos e, acredite, é complicado e leva tempo para ajustar tudo", disse Jarvis ao site oficial da MotoGP.


Foto: MotoGP/Divulgação

"No sábado enviei um informe completo e definitivo para acertamos tudo. Foi enviado para o pessoal na Malásia, no Japão e para o pessoal de Valentino, por isso é complicado. Mas não há nenhum bloqueio, nenhuma barreira. É uma questão de formalidades", acrescentou o dirigente, que concluiu dizendo que gostaria de ver um anúncio oficial no GP de San Marino, marcado para o dia 13 de setembro, ou no GP da Emília-Romana, marcado para a semana seguinte - as duas provas acontecem em Misano, circuito a poucos quilômetros da cidade natal de Rossi, Tavullia.

Entretanto, Jarvis não crê que tudo se acerte a tempo. "Gostaria que tudo estivesse definido para Misano, mas sendo realista não creio que será possível acertar tudo em duas ou três semanas. Mas tudo está encaminhado e faremos o anúncio no devido momento", completou o chefe da Yamaha.


Fonte:
Equipe MOTO.com.br

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