Primeiro ano da Triumph na Moto2 foi uma notável história de sucesso

A chegada dos motores Triumph na categoria intermediária do Mundial de Motovelocidade estabeleceu novos recordes em 85% das corridas disputadas

Por Gian Calabrese

Para a maioria do paddock não há dúvida: a centenária fabricante inglesa deu uma nova vida à categoria Moto2. Isso porque o primeiro ano do motor de 765 cc da Triumph proporcionou ao público, aos participantes e a todos os envolvidos um motivo extra para animar-se com a Moto2 novamente. Mais potência e torque aproximou mais o desempenho da Moto2 a MotoGP, já o novo ronco dos motores triplos cativou e extasiou o público em todos os lugares do mundo por onde passou e que resultou em uma temporada histórica para a categoria intermediária, cheia de recordes em uma temporada fantástica. 

Alex Márquez faturou seu primeiro título na categoria após cinco anos: “Este título foi incrível e me deixa muito feliz. Foi uma temporada completa e sempre estivemos disputando entre os primeiros, em todos os circuitos e condições. Fomos o conjunto mais completo do grid e, graças a isso, somos campeões mundiais. Com o torque extra do motor Triumph, meu estilo de pilotagem fica mais natural. Tenho velocidade e potência nas curvas quando preciso, mas em curvas lentas, onde preciso frear e acelerar a moto novamente, esse motor funciona muito melhor também”.

Confirmada a progressão de Alex à MotoGP em 2020, a Triumph também confirma que os motores de 765 prepara muito bem os pilotos para o desafio mais alto do esporte. Confira alguns números e recordes da temporada:

Após mais de 300.000 km rodados, os três primeiros pilotos terminaram a corrida final separados por apenas 12 pontos, o mais próximo de todas as categorias nesta temporada. Os recordes também caíram com a corrida final em Valência, na Espanha, trazendo a 10ª quebra de recorde de volta mais rápida, recordes absolutos do circuito e de velocidade máxima. Isso significa que um total de 18 recordes de velocidade máxima, incluindo 12 melhores voltas, foram estabelecidos em 2019, além da primeira velocidade máxima acima dos 300 km/h na Moto2, atingindo um pico de 301,8 km/h, no GP da Austrália. Um novo recorde foi estabelecido usando o motor Triumph em 16 das 19 corridas deste ano - com duas das três restantes sendo interrompidas pela chuva, e Misano tendo sido notavelmente menos aderente em relação aos pneus, do que anteriormente com a mudança da pista.

“Nossa primeira temporada passou tão rápido desde a primeira rodada no Qatar e estamos muito satisfeitos com a maneira como tudo evoluiu - desde a proximidade das corridas e o número de diferentes pilotos no pódio até a confiabilidade e desempenho absoluto com tantos recordes caindo para o nosso motor triplo de 765 cc. Foi uma temporada incrível, da qual temos muito orgulho. Parabéns novamente a Alex Márquez e à equipe VDS por sua incrível vitória no campeonato e à equipe Flexbox HP40 por terminar em primeiro na classificação de equipes em 2019.  Também foi uma alegria para os fãs ver o quão disputado foi o segundo lugar no campeonato, com Brad Binder finalmente assegurando esse prêmio a apenas duas voltas do fim de toda a temporada! Gostaríamos de agradecer imensamente a todas as equipes e aos pilotos por seu papel em tornar a Moto2 este ano tão emocionante. Já estamos ansiosos para 2020”, afirmou Steve Sargent, diretor de Produto da Triumph. 

O motor de corrida Triumph Moto2 de 765 cc é um desenvolvimento da motocicleta de estrada Street Triple RS de 765 cc, que produz 140 cv de potência máxima.


Fonte:
Equipe MOTO.com.br

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