Davide Brivio deixa Suzuki na MotoGP e deve se mudar para Fórmula 1

Foto: MotoGP/Divulgação

Após levar a Suzuki ao topo da MotoGP com Joan Mir se sagrando campeão em 2020, Davide Brivio deixa a equipe para encarar um novo desafio. O dirigente se juntou à fabricante em 2013, ainda no processo de preparação para o retorno ao Mundial de Motovelocidade, o que aconteceu em 2015. 

Desde então, a Suzuki foi evoluindo, conquistando vitórias e pódios até se consolidar na temporada passada como uma equipe que brigou pelo título, levando a melhor no campeonato de pilotos e de equipes, deixando apenas o campeonato de construtores escapar. 

Brivio também comandou a Yamaha entre 2002 e 2010, sendo o chefe da equipe em cinco títulos no campeonato de pilotos – quatro de Valentino Rossi (2004, 2005, 2008 e 2009) e um de Jorge Lorenzo, em 2010. 

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O trabalho de Brivio parece ter chamado a atenção do mundo da Fórmula 1 e tudo indica que o dirigente será o novo chefe da Alpine (ex-Renault) a partir desta temporada, comandando a equipe que terá novas cores e uma dupla de pilotos formada por Fernando Alonso e Esteban Ocon. 

“Um novo desafio profissional surgiu repentinamente e, no fim das contas, decidi aceitar. Não foi uma decisão fácil, a parte mais dura será deixar este grupo fabuloso de pessoas aos quais me juntei quando iniciei este projeto com a Suzuki no retorno da marca ao Mundial”, disse Brivio. 

“Gostaria de agradecer imensamente à diretoria da Suzuki pela confiança no meu trabalho desde o início. O título de Joan foi um sonho que se tornou realidade para mim e para todos que trabalharam duro e me acompanharam nessa jornada, desejo o melhor para a Suzuki na MotoGP. Espero que os resultados no futuro sejam ainda melhores, serei sempre um fã da Suzuki”, completou o dirigente.