Crutchlow reconhece chance remota na LCR e vê futuro na Aprilia

Foto: MotoGP/Divulgação

A 'dança das cadeiras' segue a todo vapor na MotoGP e alguns cenários começam a ficar um pouco mais claros. Cal Crutchlow, atualmente na LCR, equipe satélite da Honda, deve mesmo deixar o time para ceder o posto a Alex Márquez.

O irmão mais novo de Marc Márquez, contratado de forma surpreendente para a vaga que surgiu com a inesperada aposentadoria de Jorge Lorenzo no final da temporada passada, será substituído por Pol Espargaró em 2021.

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Sem lugar na estrutura oficial da Honda, Alex Márquez será então remanejado para a LCR na vaga de Crutchlow, pelo que tudo indica - até pelas palavras de Carmelo Ezpeleta, CEO da Dorna, que disse que vai ajudar o britânico a encontrar um lugar para seguir na MotoGP.

Em entrevista ao portal bikesportnews, Crutchlow reconheceu que a permanência na LCR, onde está desde 2015, é uma possibilidade remota. O outro piloto da LCR é Takaaki Nakagami, que tem dois pontos fortes para permanecer na equipe: é japonês, como a Honda, e leva o patrocinador principal para a moto que pilota. Crutchlow diz que só com a saída de Nakagami seria possível ficar na LCR, mas o britânico vê poucas chances de isso se concretizar.

“Meu tempo com a Honda tem sido ótimo e conseguimos bons resultados juntos, mas mesmo o que é bom chega ao fim em algum momento. Consegui 19 pódios com Lucio (Cecchinello) e a equipe dele, mas agora há outros elementos na mesa. Se não chegarem a um acordo com Taka então talvez eu possa ficar, mas creio que essa possibilidade é remota", disse o piloto.

Crutchlow, porém, não se mostra triste com a provável saída da LCR e já vê a chance de se juntar a Aleix Espargaró na Aprilia como uma opção interessante para seguir na MotoGP em 2021.

“Sinceramente, não me sinto mal com isso (a possiblidade de sair da LCR). O que quero é que o que faço seja divertido, pois para mim não se trata apenas de ganhar dinheiro. Desenvolver a RS-GP com Aleix pode ser bastante divertido", completou Crutchlow.