Teste: Yamaha Crypton 115 ED é robusta e econômica
CUB da fabricante japonesa desponta como alternativa eficiente para andar no trânsito urbano com agilidade e com consumo reduzido de combustível
Por Aladim Lopes Gonçalves
Por Aladim Lopes Gonçalves
Aladim Gonçalves
Como forma de oferecer uma motocicleta mais econômica para quem precisa se deslocar com agilidade nas cidades, as fabricantes desenvolveram o conceito de CUB - Cheap Urban Bike - (algo como moto urbana barata, em inglês). Além de preço acessível, um CUB deve oferecer uma mecânica simples, consumo reduzido e performance suficiente para transportar com segurança o motociclista nas suas idas e vindas de casa para o trabalho.
No mercado brasileiro, um dos destaques nesse segmento mais popular de veículos duas rodas é a Yamaha Crypton 115 ED, versão mais incrementada do modelo que também conta com a básica Crypton 115 K. A série ED se apresenta como uma opção até um pouco mais incrementada nesse estilo de moto, mas preserva as características despojadas de CUB com a desejada robustez mecânica e economia de combustível.
A Crypton 115 ED é tradicional em seu estilo, mas o grafismo e as cores transmitem um ar mais contemporâneo. A simplicidade do CUB desponta no painel com dois relógios principais (velocímetro e marcador de combustível), além da marcação do hodômetro. Sem eletrônica, o pequeno motor monocilíndrico é controlado por carburador. A motoneta conta com partida elétrica (na versão ED avaliada), mas o pedal também esta disponível para emergências. O afogador na parte inferior da carenagem interna é mais um recurso auxiliar.
Uma grande vantagem do CUB da Yamaha está ligada principalmente às rodas raiadas de 17 polegadas, medida que ajuda a enfrentar as imperfeições de nossas ruas com mais conforto e segurança do que scooters de entrada que vemos pelas ruas com rodas de 10 e 12 polegadas.
As quatro marchas disponíveis no câmbio semiautomático (sem manete da embreagem, mas com trocas manuais na pedaleira, com a ponta do pé e o calcanhar) têm engate fácil e o melhor de tudo é que não há necessidade de ficar preocupado se a moto vai desligar nas saídas de farol. O motor (é claro!) não esbanja potência, mas oferece um bom regime de torque, permitindo, inclusive, partir da imobilidade em quarta marcha em terreno plano.
Aliás, no ambiente urbano, pode-se andar quase que o tempo todo com a Crypton 115 ED em quarta marcha sem maiores problemas. como não há indicador de marcha no painel, uma luz laranja (inscrição Top alaranjada) avisa que a moto está engrenada em 4ª marcha, a mais alta. De um modo geral, a Crypton 115 ED se revelou extremamente leve e ágil no trânsito. O rodar na faixa de 80 km/h é tranquilo, mas é preciso fazer um pouco mais esforço no acelerador para chegar a 90 km/h, velocidade mais do que suficiente para rodar nas principais vias urbanas.
Outro trunfo do CUB é a economia de combustível. Fator que pode ser atribuído à válvula solenóide de cut-off que corta o envio de combustível para o motor quando o acelerador não é pressionado. Rodando em circuito urbano pesado, o consumo médio ficou na faixa de 35 km/litro. Qualquer economia é muito bem-vinda, pois o tanque é pequeno.
Para quem conta guardar o capacete sob o assento, como em boa parte dos scooters, esqueça desta vantagem. Ao levantar o banco há espaço suficiente para levar uma carteira com documentos e as luvas. De qualquer forma é possível prender dois capacetes com os pinos que estão sob o banco.
De acordo com o site da Yamaha, a linha Crypton faz parte do Programa de Revisão Preço Fixo, que inclui ainda as motos Factor 125, XTZ 125, Factor 150, Fazer 150, Crosser 150, Fazer 250, Lander 250 e Ténéré 250. Os valores para as primeiras sete revisões na Grande São Paulo da Crypton variam entre R$ 32 (segunda revisão de 3.000 km) e R$ 150 (quinta revisão de 12.000 km).
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