A Laranja Mecânica da Honda

MOTO.com.br realiza nesta semana mais um Diário de Bordo, desta vez com a Hornet 600cc.

Por Bruno Rocco

Bruno Rocco

Depois de um mês correndo atrás da menina de 600cc da Honda, finalmente conseguimos pegá-la para realizarmos mais um Diário de Bordo, que será escrito no decorrer desta semana. 

O nosso intuito é passar para os leitores como a moto se porta, diariamente, nas diversas situações que enfrentamos no trânsito de São Paulo.

O que pretendo passar neste Especial é uma visão da moto, mas de uma forma não somente técnica e sim mais didática sobre as características da mesma, para que desta forma todos entendam, mesmo os que nunca a pilotaram.

Sexta-feira, dia 26, a assessoria de imprensa da Honda me liga dizendo que a Hornet 600cc estava disponível. De primeira instância fiquei atônito, pois estava atrás dessa moto já fazia algum tempo e a dificuldade de consegui-la estava sendo enorme.

Depois de pulos de alegria e satisfação, dirigi-me até a Honda para pegar a minha mais nova menina. Quando nos olhamos, senti que iramos passar por muitas experiências boas juntos e por isso não via a hora de poder sair pilotando-a pela cidade.

Depois de tudo falado e assinado, montei, engatei a primeira e acelerei para iniciar mais uma semana de testes.

Logo que sentei na Hornet, senti que a moto ‘veste bem’, ela se encaixa perfeitamente ao corpo, característica que foi posta à prova no decorrer do percurso de volta à sede do MOTO.com.br.

Quando cheguei na sede, reparei que já estava tarde e precisava ir embora. Deixei então a continuidade de meu Diário de Bordo para a outra semana.

A ansiedade tomou conta de mim o final de semana inteiro, mas tudo ficou azul, na verdade laranja, que é a cor da moto, na segunda de manhã quando liguei a menina e saí para o trânsito caótico de São Paulo.

De início, o primeiro detalhe que não somente eu, mas que todos iriam reparar se a pilotassem, é seu torque, bastante forte. Essa característica possibilita saídas rápidas, mas para quem não tem experiência, a cautela precisa ser redobrada.

Ao longo do dia pilotei por ruas e avenidas e aos poucos fui me acostumando com a moto. No trânsito a Hornet 600cc me impressionou, pois apesar de ser grande e robusta, ela não me deixou para trás nenhuma vez sequer.

Em todos os lugares que outras motos menores passavam, eu também passava, onde elas quebravam, eu também quebrava e assim segui meu caminho.

Perplexo pela flexibilidade da moto e seu desempenho no trânsito, não queria mais parar de pilotar a menina da Honda. Além de ágil, ela é excelente em retomadas de velocidade, característica que fica explícita nas entradas e saídas de corredores ou vias de grande movimento.

Seu motor permite que o piloto se sinta confiante, pois a moto segura bastante nas reduzidas de marcha. Os freio são excelentes, eficazes da mesma forma, tanto em alta como em baixa velocidade. 

Nas curvas, a garota prodígio de 600cc da Honda parecia querer dançar comigo, pois a moto agia conforme o balanço do meu corpo. Nada estava solto, a suspensão dianteira acompanhava o resto do conjunto e o chassi se mantinha firme, tornando mais prazeroso se inclinar um pouco mais nas curvas.    

Ao pilotar essa moto você não se sente apenas piloto, mas sim parte integrante.

Não perca amanhã a continuidade desse, esperado, Diário de Bordo.

Testes realizados com o apoio de Nova Suzuki fornecendo jaqueta Joe Rocket e Casa do Capacete com capacetes MHR.

Fonte:
Equipe MOTO.com.br

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