XT 660cc tem porte grande, mas é ágil

Segundo Diário de Bordo traz algumas conclusões sobre modelo da Yamaha.

Por Bruno Rocco

Bruno Rocco

Antes de continuar meu Diário de Bordo, gostaria de retribuir aos comentários do leitor.

O que realmente nós do MOTO.com.br gostaríamos de ter feito seria uma comparação da Bandit 650cc, Fazer 600cc e Hornet 600cc, mas ao decorrer da matéria a Yamaha nos informou que não disponibilizaria a Fazer, pois eles não cedem motos importadas e a única que estaria ao nosso alcance seria a XT 660cc, que é nacional. 

Tentei argumentar de mil maneiras diferentes, mas foi em vão. Por esse motivo, não tínhamos muita escolha e por isso solicitamos a XT 660cc, que também é uma moto excelente, mesmo não podendo ser comparada com uma Bandit ou uma Hornet, pois são dois estilos diferentes.

Esta matéria que estamos fazendo não é um comparativo técnico, pois se fosse seria bem mais simples, eu não precisaria ficar uma semana com a moto e sim apenas um dia. O nosso intuito é fazer um Diário de Bordo, passando para os leitores como a moto se porta, diariamente, nas diversas situações que enfrentamos no trânsito de São Paulo.

O que pretendo passar neste Especial é uma visão da moto, mas de uma forma não somente técnica e sim mais didática sobre as características da mesma. O intuito é que todos entendam, mesmo os que nunca pilotaram.

Ontem, me senti mais confortável com a menina da Yamaha. Como dito pelo leitor Bruno de São Paulo, nos comentários: “questão de costume”. Dito e feito, em relação à troca das marchas, me acostumei com certa facilidade, podendo assim forçar um pouco mais e ficar mais estável nos corredores sem dar muitos trancos.

Um dos percursos que fiz foi da Zona Norte à Zona Sul, pilotei pela avenida 23 de Maio, Complexo Viário Ayrton Senna e avenida Brigadeiro Faria Lima. Durante o trajeto, enfrentar os corredores era inevitável, e a XT 660cc mostrou ser bastante ágil nas quebras de percurso.

Nas retomadas de velocidade e nas saídas, a moto é muito forte, por isso quem não sabe tocar uma moto como essa precisa tomar um pouco mais de cautela.

Por ser uma moto tanto para asfalto quanto para terra, as lombadas, buracos e desníveis não incomodam muito, pois ela absorve bem o impacto, transmitindo assim mais confiança para o piloto.

Sua altura facilita a pilotagem nos corredores, e muitas vezes quando o trânsito está parado ela não te deixa para trás. A Yamaha XT660cc passa por entre os carros com facilidade.

Esta moto possui velocímetro digital, com dois hodômetros parciais e um total, relógio de horas no painel digital, pisca alerta, flash de farol, mas não possui conta-giros.

Outro item que faz falta é o marcador de gasolina, pois só é possível saber quando a moto está ficando sem combustível quando a luz de reserva acende.

Concordo com o comentário posto por nosso leitor, Damata, de Águas da Prata, realmente as “batidas de corrente” incomodam, mas é uma das características do modelo.   

Finalizo por hoje acrescentando que ao final deste Diário de Bordo a ficha técnica estará disponível com todos os detalhes da moto. 

Amanhã tem mais...

Testes realizados com o apoio de Nova Suzuki fornecendo jaqueta Joe Rocket e Casa do Capacete com capacetes MHR.

Confira aqui a reportagem passada!

Fonte:
Equipe MOTO.com.br

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