Fox Sports transmite MotoGP no Brasil; Lorenzo corre na Catalunha

Provas da Moto2 e da Moto3 no Catar serão exibidas no final de semana; Jorge Lorenzo, que havia anunciado a aposentadoria, corre como wildcard

Por Gabriel Carvalho


Foto: MotoGP/Divulgação

Termina a novela sobre os direitos de transmissão da MotoGP no Brasil. Na noite da última quinta-feira (5), a Fox Sports confirmou que passa a ser a emissora oficial da categoria em solo nacional.

O acordo é fruto de uma parceria entre a Fox Sports e a Rio Motorsports, empresa vencedora da licitação para construir o autódromo Rio Motorpark, que deve receber o retorno do GP do Brasil de MotoGP a partir de 2022.

A construção do circuito, entretanto, é alvo de problemas jurídicos. O terreno escolhido, localizado na região de Deodoro, foi cedido pelo Exército após o fim de Jacarepaguá, mas uma série de problemas ambientais tem impedido o andamento das obras.

O contrato da Fox Sports com a MotoGP é válido para a temporada 2020, que tem enfrentado problemas com o coronavírus. O GP do Catar foi cancelado para a classe principal e o GP da Tailândia, que seria a segunda etapa, foi transferido para o dia 4 de outubro no calendário anunciado na manhã da última quinta.

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Carmelo Ezpeleta, CEO da Dorna, detentora dos direitos do Mundial de Motovelocidade, disse em entrevista coletiva em Losail, palco da abertura da temporada para as classes Moto2 e Moto3 - que já serão transmitidas pela Fox Sports no domingo, a partir das 10h20 - que o objetivo é "manter o campeonato com o maior número de corridas possível".

Ezpeleta, porém, admite que o clima é de incerteza e mudanças podem acontecer no calendário que agora indica o início da temporada 2020 da MotoGP com o GP das Américas, no dia 5 de abril, seguido pelo GP da Argentina, marcado para 19 de abril.

“Hoje os dois (GPs das Américas e da Argentina) estão confirmados. Entretanto, não posso garantir o que vai acontecer no futuro, o que estou dizendo é que temos chances de resolver os problemas. Depois de Estados Unidos e Argentina, vamos para a Europa e tudo vai depender da situação por lá, esse é o ponto mais crítico", acrescentou o CEO da Dorna. 


Foto: MotoGP/Divulgação

O retorno de Jorge Lorenzo

Ainda na última quinta, um anúncio passou quase despercebido em meio a tanta incerteza em relação ao calendário da temporada 2020: Jorge Lorenzo, que havia anunciado a aposentadoria das pistas após um ano difícil com a Honda em 2019, confirmou que disputa o GP da Catalunha pela Yamaha como piloto convidado (wildcard).

Lorenzo, tricampeão da MotoGP (2010, 2012 e 2015), assumiu o posto de piloto de testes da Yamaha, pilotou a M1 nos testes de pré-temporada em Sepang e decidiu participar da etapa no circuito da Catalunha, caso a prova realmente aconteça. O espanhol tem bom retrospecto no circuito catalão, contabilizando cinco vitórias desde que entrou na MotoGP.

“Após algumas semanas pensando sobre, ontem eu decidi que disputarei o GP da Catalunha. Mal posso esperar por isso e espero ver todos vocês por lá", afirmou Lorenzo no vídeo publicado nas redes sociais em que o piloto confirma o retorno.


Fonte:
Equipe MOTO.com.br

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