MotoGP
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Foto: MotoGP/Divulgação
O final da temporada 2020 da MotoGP vai marcar o encerramento de uma parceria de oito temporadas: Andrea Dovizioso e a Ducati seguirão por caminhos distintos a partir de 2021.
Na última sexta-feira (14), Davide Tardozzi, chefe da Ducati, disse que a equipe italiana tomaria uma decisão sobre quem seria o companheiro de equipe de Jack Miller - já confirmado para 2021 - após as duas corridas na Áustria.
Porém o empresário de Dovizioso, Simone Battistella, anunciou neste sábado (15) que o italiano e a Ducati não chegaram a um acordo e o piloto, que até o momento tem 13 vitórias e 39 pódios com o time de Borgo Panigale, segue por outros caminhos.
"Comunicamos à Ducati que Andrea não pretende seguir com o time. Agora ele quer focar neste campeonato, nas corridas. Sentimos que não temos as condições ideais para seguirmos com eles", disse Battistella para a Sky Itália.
O empresário disse ainda que não houve uma proposta formal da Ducati e que não recebeu propostas de outras equipes, o que coloca uma grande interrogação sobre o que será o 2021 de Dovizioso, que pode até ter um ano sabático, como já havia sido dito pelo próprio Battistella.
“Na prática, nunca conversamos sobre a parte financeira. Não recebemos nenhuma proposta e não temos negociações em aberto (para 2021). Andrea quer seguir correndo, claro, se encontrar um programa e uma proposta que atenda aos desejos dele", completou o empresário.
Paolo Ciabatti, diretor esportivo da Ducati, confirmou a saída do italiano e disse que a equipe tem "alguns nomes" para a vaga em 2021. Na sexta, Tardozzi não descartou Jorge Lorenzo, que pilotou para o time em 2017 e 2018, mas está aposentado. Francesco Bagnaia, da Pramac Ducati, e Johann Zarco, da Avintia Ducati, podem ocupar o posto.