Ana Carrasco, fica ligado nesse nome!

Texto: Luiz Mingione

A espanhola Ana Carrasco, que completa 25 anos em março, será a única mulher no mundial de MotoGP e vai disputar a temporada de 2022 na Moto3 com uma KTM da equipe espanhola BOÉ SKX.

Foto: Divulgação

Ana começou a carreira no esporte em 2011 no Campeonato Espanhol de Motovelocidade na categoria 125cc, marcando seus primeiros pontos. Chegou ao Mundial de Moto3 em 2013 onde ficou até 2015. Foi a primeira e  mais jovem mulher (16 anos) a pontuar no Campeonato do Mundo de Moto3, no Grande Prêmio da Malásia no seu primeiro ano.

A mudança para o Mundial de Supersport 300 (World SSP 300), foi em 2017, quando Ana conquistou sua primeira vitória,  se tornando a primeira mulher a vencer uma etapa do campeonato mundial da categoria. No ano seguinte, em 2018, a piloto da Provec Kawasaki tornou-se a primeira mulher a vencer um campeonato do mundo com o título do World SSP 300. Em 2019, lutou muito, mas terminou apenas em terceiro no mesmo campeonato.

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Em 2020, sofreu uma queda grave no circuito de Estoril, que provocou lesões em duas vértebras D4 e D6 e teve que passar por cirurgia, o que a obrigou a um longo período de recuperação, ficando metade da temporada fora das pistas, por isso em 2021, teve  muitas dificuldades e terminou o campeonato em 16º.

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Foram três temporadas na Moto3 e cinco na Supersport 300, que renderam 12 pódios, sete vitórias e três pole positions, além do título em 2018. Em 2022 na Moto3 a piloto tem como objetivo obter bons resultados e crescer ainda mais na categoria, que é uma das mais disputadas da MotoGP.

Para se manter em forma antes dos testes da pré-temporada da Moto3, Carrasco já participou dos testes oficiais do Campeonato do Mundo de Superbike (World SBK) no circuito de Jerez, em  janeiro, com uma Kawasaki Supersport 600cc.

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A temporada 2022 da MotoGP terá 21 Grandes Prêmios confirmados, e começa oficialmente no dia 6 de março no Qatar. Antes disso, estão marcados os testes oficiais, dia 5 de fevereiro na Malásia, 11 de fevereiro na Indonésia (novo circuito) e 19 de fevereiro em Portugal.

“Esta oportunidade de voltar a correr no Mundial de Moto3 é um passo importante, mesmo que emocionalmente seja difícil”. A minha ambição é sempre crescer como piloto, estabelecer novos objetivos que os outros consideram como impossíveis e alcançá-los”.

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Quando os meus pais  compraram a minha primeira mini moto e comecei a correr, é claro que o meu sonho era como qualquer piloto, um dia ser Campeão do Mundo. Isso eu consegui em 2018 e ainda hoje esse sentimento é mágico, mas qualquer um que entenda de corridas saberá que é preciso se esforçar, ser ambiciosa e me pôr à prova repetidamente”.  Comentou Carrasco