Aprilia RSV4 X, superesportiva limitada a dez unidades, é apresentada

No último final de semana, na Itália, chegou ao mundo uma moto para poucos: a Aprilia RSV4 X, superesportiva limitada a dez unidades no mundo todo. A edição especial da moto italiana traz avanços significativos em relação à RSV4 1100 Factory - que, assim como a versão 'X', é para uso exclusivo em pista - e foi lançada para comemorar os dez anos de lançamento do modelo.

A fabricante tem história e a moto que inspirou a Aprilia RSV4 X, a RSV4, foi apresentada pela primeira vez em 2009 e construiu uma caminhada de sucesso nas pistas. Com a superesportiva, o italiano Max Biaggi conquistou duas vezes o Mundial de Superbike (2010 e 2012) e Sylvain Guintoli garantiu a taça em 2014 - o último antes campeão do Mundial antes da era Jonathan Rea.

Desde então, o modelo vem passando por atualizações e chegou à versão 1100 Factory, que já impressiona com seus 220 cv no famoso propulsor V4 a 65°. A Aprilia RSV4 X leva a superesportiva da fabricante italiana além e traz uma série de aperfeiçoamentos, alguns deles inéditos em motos de produção e que foram feitos sob a supervisão da divisão de corridas da marca.

A começar pelo sistema de transmissão, que conta com o Aprilia No Neutral (ANN), que consiste em o ponto morto estar abaixo da primeira marcha, diferente do que se vê tradicionalmente nas motos - o neutro fica entre a primeira e a segunda marcha.

Segundo a fabricante, o sistema foi pensado para dar mais agilidade nas trocas de marcha e evitar que a moto entre em ponto morto por engano. Com origem na experiência da marca no Mundial de Superbike e na MotoGP, o ANN é oferecido pela primeira vez em uma moto de produção da Aprilia.

Outro item inédito na Aprilia RSV4 X são as pinças de freios GP4-MS, feitas pela Brembo e escolhidas pela fabricante de sistema de freio para estrear na edição especial da superesportiva italiana.

Mais potência e menos peso

A eletrônica fica a cargo da própria Aprilia e, com um retrabalho de mapeamento feito pela divisão de competições da fabricante, com elementos dedicados às pistas. Essa ECU, combinada com um sistema de escape da Akrapovic feito em titânio, um filtro de ar também utilizado na RS-GP, moto da fabricante na MotoGP, além de componentes especiais no motor, leva o V4 de 1100 cm³ a impressionantes 228 cv de potência máxima.