Emoção e aventura na Serra da Canastra
Confira uma bela opção de passeio, ideal para motos e quadriciclos.
Por Leandro Alvares
Emoção e aventura na Serra da Canastra
Emoção e aventura na Serra da Canastra
Emoção e aventura na Serra da Canastra
Emoção e aventura na Serra da Canastra
Emoção e aventura na Serra da Canastra
Emoção e aventura na Serra da Canastra
Emoção e aventura na Serra da Canastra
Emoção e aventura na Serra da Canastra
Emoção e aventura na Serra da Canastra
Emoção e aventura na Serra da Canastra
Emoção e aventura na Serra da Canastra
Emoção e aventura na Serra da Canastra
Emoção e aventura na Serra da Canastra
Emoção e aventura na Serra da Canastra
Para quem gosta de se aventurar com motos ou quadriciclos em trilhas e expedições, a Serra da Canastra não pode ficar de fora do roteiro de emoção. Situada a 430 km da cidade de São Paulo, no sudoeste de Minas Gerais, é uma das mais belas localidades existentes no país, sendo ideal para a prática de esportes radicais, vivência ambiental e turismo ecológico.
A paisagem impressiona neste lugar, também conhecido por separar duas das mais importantes bacias hidrográficas brasileiras: São Francisco e Platina (Paraná). Campos rupestres cheios de delicadas flores, cerrado típico e matas de galerias com exuberante vegetação atlântica se alternam no preenchimento do cenário, onde vivem algumas espécies de animais ameaçados de extinção, como o tamanduá-bandeira, o lobo-guará, o tatu-canastra e o pato mergulhão.
O prazer e satisfação gerados no ambiente foram confirmados recentemente por um grupo de aventureiros formado por 15 motos, dois quadriciclos, seis jeeps e um ônibus de apoio, que encarou um percurso de 700 km entre os dias 2 e 5 de novembro do ano passado.
Confira os detalhes da expedição, realizada pela empresa Terra Tours:
Primeiro dia: Saímos de Mairiporã (SP) passando pela Pedra do Coração, em Bom Jesus dos Perdões, seguindo depois por Piracaia, Joanópolis, Extrema, Toledo, Munhoz, Bueno Brandão, Ouro Fino e Pico do Gavião, em Andradas.
Ao final do dia, já escurecendo, passamos por uma estrada de terra dura e molhada pela chuva forte, onde o equilíbrio e a experiência dos “off-roaders” foi fundamental para não causar nenhum incidente.
Os obstáculos resumiram-se às subidas e descidas íngremes e uma trilha bem castigada pela erosão, na qual um dos participantes foi arremessado por seu quadriciclo, resultando somente em uma cobertura de farinha de barro.
A hospedagem desta noite foi no Grande Hotel Pocinhos, fundado em 1906, que já funcionou como cassino e hospedava com freqüência o ex-presidente Getúlio Vargas. A única baixa da expedição aconteceu ainda na metade do dia: o Bombardier, o motor mais radical, ficou sem bateria.
Segundo dia: Com tempo nublado e pouco sol, começamos a aventura cortando grandes cafezais, correndo atrás da chuva que, a exemplo do dia anterior, deixou o piso bem escorregadio. Chegando à região da Serra da Canastra, pudemos apreciar o belo visual da Represa de Furnas, que forma o Lago de Furnas.
O reservatório de Furnas é um lago artificial alimentado pelos rios Grande e Sapucaí. Sua área é de 1.473 km² e tem uma extensão de perímetro de 3,7 mil km, quase a metade da costa brasileira, margeando 34 municípios com um volume de água sete vezes maior que a Baía da Guanabara.
A hospedagem dos dois dias seguintes foi na Pousada das Orquídeas, na área rural de São João Batista do Glória.
Terceiro dia: Percorrendo as trilhas dentro do limite do Parque Nacional da Serra da Canastra, a diversão ficou por conta das Cachoeiras Casca D'Anta, com seus 180m de altura, e a Cachoeira do Quilombo, onde poucos arriscaram um mergulho.
Os obstáculos foram os rios, riachos e trilhas com muita pedra, sendo a roça feia, serrote, tobogã, serra banca e morro da última árvore algumas das mais conhecidas. O almoço foi na Pousada da Vanda, famoso ponto de parada dos desbravadores da região.
Apesar do cansaço estampado no rosto de alguns integrantes, a satisfação e o prazer por ter vencido o percurso da expedição, sob um tempo meio chuvoso e meio seco e repleto de obstáculos naturais com barro, muitas pedras e subidas íngremes falou mais alto.
Durante o jantar, os assuntos mais comentados tratavam sobre as manifestações de medo e adrenalina enfrentados em alguns trechos, que mereciam maior atenção por conta dos penhascos e inclinações.
Quarto dia: Hora de voltar para casa. Os integrantes do grupo de motos retornaram com ônibus de turismo para São Paulo.
Motos utilizadas na aventura: duas DR650, uma DRZ400, uma XR650, uma XR400, três Tornados, três XT225, uma XR200 e duas XR350.
Quadriciclos: um Bombardier e um Kawasaki 650 4x4.
Fonte:
Equipe MOTO.com.br
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