Uma saudosa história com a clássica marca Royal Enfield

Reinaldo Baptistucci e Karin Birgit Stoecker

Segue uma pequena história: (50 anos se passaram).

Em 1967 eu ia de vez em quando até o bairro de Santo Amaro (fica na zona sul da cidade de São Paulo), só pra ver as motos que estavam lá em uma oficina mecânica. Essa tal mecânica ficava atrás da igreja, próxima do Largo 13.

Lembro que era um terreno não muito grande e lá no fundo, a oficina, que estava sempre cheia de motos, onde a grande maioria na cor preta. 

Explico: Norton, BSA, Matchless, Triumph, Ariel, Royal Enfield, Ducati (uma ou outra), BMW, Moto Guzzi, HRD, Vespas e Lambretas, mas a grande maioria era mesmo de marcas Inglesas. 

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No final de 1967 comprei, em sociedade com um amigo, uma Ariel 500 Twin e passamos um tempão até escutar o ronco do motor. Foi assim! Nós gastamos tudo na compra e faltou grana para as peças.

Em 1969 finalmente montei numa Ducati Elite 200cc (vermelha com detalhes em Cromado). 

O tempo com certeza passou e lógico chegaram as japonesas... e todo o resto sumiu.

Em 24 de maio de 2013 saiu a reportagem no MOTO.com.br do Cruz de Ferro MC, em Ubatuba, e para a minha grata surpresa, encontrei mais uma vez com uma velha e lendária conhecida. Uma autêntica Royal Enfield. E como não poderia perder essa oportunidade única, publicamos 4 Fotos!

Mas qual é o motivo desta pequena cartinha? 

Explico: li recentemente a reportagem que saiu no MOTO.com com a Simone Richardt viajando com uma Royal.

Porém, já na data de 24 de maio de 2013, comentei com a Karin que seria maravilhoso ter duas Royal Enfield para viajar pelo Brasil e sim fazer uma bela reportagem. 

Seria possível?

Acredito que sim. 

Abraços aos Irmãos Estradeiros.

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Fotos: Reinaldo Baptistucci/Acervo Pessoal