Venda de veículos a gasolina e a diesel pode acabar a partir de 2030

Foto: Harley-Davidson

Na última quarta-feira (12), a Comissão de Constituição e Justiça do Senado Federal aprovou um projeto que estipula que a partir de 1º de janeiro de 2030 a venda de veículos movidos a gasolina e a diesel serão proibidas. Tal proibição, inicialmente, não se estende ao etanol - que, diferente da gasolina e o diesel, dois combustíveis fósseis, é um biocombustível. Veículos elétricos também seguirão liberados.

A partir de 2040, no entanto, há a determinação da proibição da venda de qualquer veículo com motor a combustão. Há exceções, no entanto: automóveis de coleção, veículos oficiais e diplomáticos ou carros de visitantes estrangeiros poderão circular no país mesmo utilizando combustíveis fósseis.

As melhores motos estão em nossos anúncios! Clique e confira!

O projeto, de autoria do senador Ciro Nogueira, segue agora para votação na Comissão de Meio Ambiente (CMA). De acordo com Nogueira, o projeto segue a tendência vista em alguns países europeus - Grã-Bretanha e França pretendem encerrar a venda de veículos movidos a combustíveis fósseis a partir de 2040.

Foto: BMW Motorrad do Brasil

A Índia, cada vez mais exigente com as normas de emissão de poluentes - a linha 500 da Royal Enfield deixa de ser produzida devido à introdução da norma BS-VI, que entra em vigor em 1º de abril no país - quer encerrar a venda antes de França e Grã-Bretanha, em 2030. Já a Noruega vai além e é ainda mais exigente, colocando o ano de 2025 como limite para os veículos movidos a combustíveis fósseis.

No Brasil já rodam alguns carros elétricos e híbridos, mas quando o assunto é moto ainda são raras as opções de mobilidade movida a energia elétrica. Nenhuma grande fabricante vende motos elétricas por aqui, mas isso deve começar a mudar até o final de 2021, prazo dado pela Harley-Davidson para trazer a LiveWire, primeira motocicleta elétrica da fabricante norte-americana.