No Brasil, inventaram uma moto equipada com motor de fusca, a folclórica Amazonas. Recentemente na Europa, um engenheiro italiano utilizou um propulsor da Ferrari para dar vida a sua criação de duas rodas. Mas o destaque do momento conseguiu superar qualquer invento anterior; e só não sai do chão porque os projetistas buscaram, de fato, construir uma moto, esta empurrada por uma turbina de motor de helicóptero.
Batizado de Y2K Turbine Superbike, o modelo leva a assinatura de dois amigos franceses, que trabalham na empresa Marine Turbine Tecnology (MTT), conhecida há muitos anos por equipar turbinas em veículos — o primeiro projeto foi num Ford, em 1960.
A turbina Rolls Royce Allison a diesel faz o equipamento impressionar nos números, os quais fizeram a super-motoca entrar no livro dos recordes como a mais potente moto de produção do mundo. São 320 hp a 52.000 RPM, e velocidade final estimada em 402,25 Km/h.
“É como se fosse a mão de Deus empurrando o piloto pelas costas”, brincou Jay Leno, mecânico norte-americano. “Eu já pilotei várias motos velozes, mas nenhuma se compara a essa”, destacou.
O modelo, pasmem, faz de zero a 300 Km/h em menos de 15
segundos. “Sem chegar ao seu máximo rendimento, a Y2K mais parece um trem bala”, afirmou o piloto John Burns. “E o mais impressionante é a completa ausência de vibração. Você consegue ouvir a turbina, mas não a sente”, acrescentou.
Outro fato que chama a atenção é a possibilidade da Y2K ser vista no trânsito dos EUA. “Ela é liberada para rodar aqui. Basta ter poder de aquisição e corajoso para encarar o desafio de comandá-la”, completou Burns.
Custear o equipamento é o que aparenta ser o mais complicado: US$ 150 mil, de acordo com o site da MTT. Além de velocidade, o conjunto de 227 kg traz uma série de inovações e obras primas da engenharia, como rodas de fibra de carbono e um monitor no painel que funciona como espelho retrovisor — uma micro câmera instalada na parte traseira da moto é a responsável por captar as imagens.
Resta imaginar qual será a próxima criatividade dos “cientistas malucos” e cobiçados pela adrenalina das motos.
Fonte:
Equipe MOTO.com.br
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