Fabricantes apostam na mobilidade de scooters e patinetes elétricos
Volkswagen deve se unir à empresa chinesa para fabricar patinete elétrico com autonomia para 35 quilômetros; veja outras fabricantes que seguem tal tendência
Por Gabriel Carvalho
Por Gabriel Carvalho
A busca por mobilidade passa, necessariamente, pelos veículos de duas rodas. Sejam motos, scooters, bicicletas ou patinetes, esses veículos aparecem como uma opção para se locomover nos grandes centros urbanos. Afinal, ocupam menos espaço e permitem que seus usuários se locomovam de forma rápida e econômica. Melhor ainda se forem elétricos e não poluírem o meio-ambiente.
Tanto que não somente fabricantes de motocicletas - como a Ducati, que em parceria com a Vmoto lança uma edição especial do scooter elétrico CUx, o CUx Special Edition Ducati - algumas marcas de automóveis estão apostando nesse nicho.
Nesta semana, o jornal alemão Die Welt anunciou que a Volkswagen irá unir forças com a chinesa Niu, uma start-up de veículos elétricos sediada em Changzou, para produzir patinetes movidos por baterias de íons de lítio.
Leve, pequeno o suficiente para ser estacionado em qualquer lugar, o patinete Streetmate foi apresentado pela VW no ano passado como um conceito. Movido por um motor de 2 kW e com autonomia para 35 km, o patinete construído pela parceria entre a Volks e a empresa chinesa estaria à venda na China até o final deste ano, segundo as notícias do jornal alemão.
A iniciativa da VW não é novidade. No início deste ano, a BMW lançou a nova geração do X2City, um patinete elétrico que pode chegar a 20 km/h e ser utilizado nas ciclovias europeias. O veículo já atende à nova legislação da Europa para esse tipo de veículo, por isso exige um impulso inicial de até 6 km/h para o motor elétrico entrar em funcionamento.
Também há um pedal na plataforma que precisa ser pressionado várias vezes para que a velocidade aumente. O X2City oferece ainda limites pré-estabelecidos de velocidade e sua bateria tem autonomia para até 30 km.
A bateria do X2City pode ser retirada e carregada em uma tomada convencional. Uma carga completa leva cerca de 2,5 horas. E o patinete ainda oferece uma tomada USB para carregar o smartphone e conexão Bluetooth para futuros aplicativos.
O BMW X2City já está à venda na Alemanha, mas exige seguro e pode ser conduzido por jovens acima de 15 anos, desde que tenham habilitação para pilotar ciclomotores. O preço é de 2.399 euros (cerca de R$ 10 mil).
Outra empresa do grupo BMW, a Mini, também já apresentou um conceito de scooter elétrico. Famosa por seus automóveis de design marcante, a Mini trouxe para o E Scooter Concept as mesmas linhas arredondadas e o estilo contemporâneo.
Movido por um motor elétrico ligado à roda traseira de 11 polegadas, o scooter conceito também pode ser carregado em uma tomada doméstica por meio de um cabo integrado à parte traseira da motocicleta.
Ao abrir a tampa do compartimento – semelhante à tampa do tanque de combustível de um automóvel Mini –, ela se ilumina e o plugue pode ser puxado para fora até uma distância de 5 metros. Assim que a carga estiver completa, um mecanismo acionado por botão recolhe a fiação.
Outra funcionalidade no E Scooter da Mini é a conectividade com dispositivos móveis. Ao encaixar o smartphone no painel, de formas arredondadas e inspirado no design do paniel dos carros da Mini, o motor elétrico é acionado automaticamente.
Enquanto o scooter estiver em movimento, o smartphone pode ser usado como navegador GPS, tocador de música ou telefone, conforme a necessidade do piloto. Uma interface sem fio Bluetooth pode ser conectada a um capacete MINI, que vem equipado com microfone e fones de ouvido.
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