Cagiva Super City 125, foi uma motocicleta à frente de seu tempo!

Algumas motocicletas tinham que ser perpetuadas e vendidas eternamente.

Por Trinity Ronzella

Supermotard é uma categoria que atrai muita curiosidade por tirar muitas motos de off road de suas pistas com saltos, para os circuitos asfaltados.

O primeiro campeonato europeu da categoria aconteceu em 1997 mas, alguns fabricantes já estavam de olho na categoria.

Em 1991, a Piaggio veio com a Gilera Nordwest 600 e a Cagiva, trouxe a Super City em 3 modelos: 50, 75 e 125. 

Gilera Nordwest 600 - Foto: Divulgação

As Super City 50 e 75 não vieram para o Brasil, o que foi uma pena mas, a versão de maior cilindrada, a 125, veio, andou e ainda anda por aqui. Difícil encontrar mas, existe!

Foi produzida de 1991 a 2001, uma vida relativamente curta mas intensa para quem teve a oportunidade de pilotar.

 

 
 
 
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A Super City 125

Chegaram ao Brasil importadas pela Agrale, em 1994, e utilizava o bloco de motor de outra jóia, a Cagiva Mito 125, uma esportiva dois tempos que chegava aos 180km/h, e foi a moto de início de carreira de ninguém menos que o senhor Valentino Rossi.

Cagiva Mito Valentino Rossi - Foto: Divulgação

Os cilindros eram os mesmos usados na Mito e, as alterações sofridas por uma, eram repassadas a outra, salvo alguns detalhes que, devido a estilos diferentes, tinham que ser feitos diferente..

Rodas com três raios derivam das primeiras Mito também. O suporte de pinça de freio dianteiro muito trabalhado, tinha um fluxo de ar direcionado para as pastilhas de freio e os discos, dianteiro de 320 mm  e traseiro com 230 mm eram os responsáveis para segurar o ímpeto dos pilotos.

Cagiva Super City 125 tinha um visual que esbanjava esportividade. Foto: Trinity Ronzella

 

Capacidade de 14 litros no tanque e, aproximadamente 15 km/l de média, tinha autonomia para aproximados 210 km. 

Usava pneus radiais grandes de  110/70 ZR 17 na dianteira e 150/60 ZR 17 atrás, o que ajudava bastante no visual e dava confiança para as curvas.

Sete segundos era o tempo para atingir os 100 km/h mas, não podia desgrudar o olho do conta-giros, pois ele sobe rápido e vai até sei lá onde!

O painel era completo e com apelo esportivo, o que deixava a moto mais “invocada” ainda. 

 
Foto: Trinity Ronzella

Motor

Com 124,6 cc, 32 cv a incríveis 12.000 rpm, chegava tranquilamente a 145 km/h e alguns diziam ainda, que chegava aos 180 km/h. Independente da velocidade, ela foi considerada a 125 cc mais rápida que andou por aqui.

 

Cagiva Super City 125 foi uma moto que marcou época. Foto: Trinity Ronzella

 

Nomes diferentes

Uma curiosidade foi a mudança de nome  que, entre 1991 e 1996 era chamada de Super City mas, de 1997 a 2001, virou Super City Ev. Isso aconteceu porque a Mito Ev deixou o câmbio de 7 marchas e adotou um de seis marchas e, consequentemente, a Super City também. Outro ponto foi o carburador que também sofreu mudanças.

 

Na Super City o painel era completo e estilo racing. - Foto: Trinity Ronzella

 

Preço

Quando lançada, custava US$ 4.860 em Abril de 94, apenas como referência, a nossa DT 200 custava US$ 5.525, a Honda CB 200 Strada US$ 5.154 e a própria Agrale Elefantre‚ 30.0 US$ 5.038. 

Cagiva Super City 125 tinha suspensões de primeira. Foto: Trinity Ronzella

Foi uma incrível Fun Bike que circulou por aqui e poucos tiveram a oportunidade de pilotá-la, menos ainda conseguiram manter essa moto até hoje. Essa das fotos está muito bem cuidada e funciona perfeitamente. 

 


Fonte:
Equipe MOTO.com.br

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