Viagem: São Paulo ao Uruguai

Uma viagem simplesmente inesquecível e acessível a maioria dos motociclistas que curtem aventuras

Por Usuário Motoreporter

Rafael Marques dos Santos

Tudo começou com a ideia de fazer algo diferente e desafiador, e que ao mesmo tempo fosse possível durante férias de 20 dias com a namorada, que se foi dois meses antes do início da viagem... Mas a moto na garagem, adrenalina na veia e coragem na cabeça permaneciam! Era quase tudo o que eu precisava para me aventurar, só faltava um parceiro de viagem, os amigos mais próximos estavam ?comprometidos? (ou com medo?), então sai a caça de um companheiro no forum que participo (SuzukiOnline) e onde fiz várias boas amizades e também em uma comunidade de uma antiga rede social (Suzuki Bandit Brasil - Orkut), e deu certo! Um participante do forum se animou, abraçou a causa e sentamos p/ finalizar o planejamento, que durante a viagem foi sendo modificado. Além das dicas adquiridas em ambos que foram muito úteis.

O planejamento principal era passar por Punta del Este, Montevideo, Colonia Del Sacramento e na Serra do Rio do Rastro, pernoitando em Blumenau/SC, Novo Hamburgo/RS, Chuí/RS, Punta Del Este, Montevideo, Colonia del Sacramento, Santana do Livramento/RS, Canela/RS, Lauro Müller/SC e Joinville/SC. Mas muita coisa mudou durante o passeio, conhecemos novas pessoas e recebemos novas dicas, que acredito que facilitaram e tornaram mais prazerosa nossa viagem.

Motos e motociclistas: Rafael Marques dos Santos ? 27 anos ? Suzuki Bandit 1200N ano 2006 Amauri Laurentino da Silva ? 47 anos ? Suzuki Bandit 650S ano 2009 Segue abaixo o roteiro realizado em cada dia e suas particularidades. 1° dia ? 08 de julho de 2012 Pernoite: Blumenau/SC-Brasil ? Pousada Hermann ? Quarto duplo ? R$130,00 Quilometragem percorrida: 646,3km Média de consumo: 17,7km/l Entramos em Curitiba/PR por engano e por isso rodamos uns 8km a mais.

Rodei 49km na reserva até encontrar um posto, já estava rezando quando apareceu um posto sem bandeira, mas como não tinha opção abastecemos nele mesmo, retornando a estrada, a menos de 1km tinha outro posto de bandeira conhecida, onde paramos para almoçar, rodízio de carnes por aproximadamente R$15,00 na própria Regis. Estrada e hotel bons, apesar do barulho no hotel durante a noite pelo movimento do pessoal que chegava e andava pelo antigo piso de madeira.

Trajeto: BR-116, BR-101 e BR-470 2° dia ? 09 de julho de 2012 Pernoite: Guaíba/RS-Brasil ? Hotel Guaíba ? Quarto duplo ? R$110,00 Quilometragem percorrida: 633,8km Nesse dia entramos em Porto Alegre/RS por engano e por isso rodamos uns 6km a mais, com muito transito e confusão, mas nada muito assustador para quem está acostumado com São Paulo. De resto tudo tranquilo, estrada e hotel bons.

Trajeto: BR-470, BR-101, BR-290 e BR-116 3° dia ? 10 de julho de 2012 Pernoite: Chuí/RS-Brasil ? Hotel São Francisco ? Quarto duplo ? R$60,00 Quilometragem percorrida: 494,0km Logo no início passamos por trechos sensacionais como a Reserva do Taim, onde haviam centenas ou milhares de capivaras por todos os lados e tínhamos que andar a cerca de 40km/h durante 45km, pois o risco de uma capivara atravessar a rodovia era muito grande, e além disso, segundo o pessoal da região o barulho do motor das motos atrai a atenção delas. Infelizmente haviam muitas capivaras mortas pela estrada, o que nos ajudou a manter a calma e velocidade baixa.

As retas são imensas nas estradas entre Rio Grande e Santa Vitória do Palmar, em alguns trechos não era possível enxergar o fim delas e a vontade de acelerar era forte, mas nos contivemos bem! Pelo menos maior parte delas... Almoçamos em Santa Vitória do Palmar onde estava 1°C! Finalmente chegamos no extremo sul de nosso país, o Chuí! A cidade parece estar abandonada, lixo pelas ruas, transito desorganizado, prefeitura sem sinal de funcionamento e nem sinal de qualquer tipo de fiscalização, seja policial ou de trânsito. A divisa entre o Brasil e o Uruguai é uma avenida, de cada lado um país, chega a ser engraçado!

O Chuí uruguaio é mais organizado, pelo menos vimos alguma fiscalização por ali e um pouco, pouco mesmo, mais limpo. Deste lado estão os free shops, onde é possível comprar produtos importados com valores bem menores do que no Brasil, porém, legalmente é permitido comprar apenas U$$300,00 por pessoa. O hotel em que ficamos foi o pior da viagem, chuveiro e quarto muito frios, só o cobertor ajudou. A garagem era boa, um galpão cheio de coisas velhas, mas as motos ficaram protegidas e ficamos tranquilos.

Aproveitamos a tarde para visitar as lojas do lado uruguaio e jantamos uma parrilla de costela com um vinho de $350,00 pesos uruguaios (equivalente a cerca de R$3,50), que obviamente nos rendeu uma bela dor de cabeça na manhã seguinte.

Trajeto: BR-116 e BR-471 4° dia ? 11 de julho de 2012 Pernoite: Punta Del Este/Maldonado-Uruguai ? Hostel El Viajero ? Quarto duplo ? U$$57,00 Quilometragem percorrida: 494,0km Média de consumo: 19,9km/l (gasolina uruguaia de 97 octanas) Logo no início passamos por trechos sensacionais como a Reserva do Taim e a Pista de Pouso de Emergência que fica na própria rodovia (Rota 9) no mesmo sentido de rodagem, onde infelizmente é proibido parar. Também fomos ao Cabo Polônio, local onde há a maior concentração de leões marinhos na América Latina, mas infelizmente não pudemos visitar pois as visitas são realizadas com horário marcado e se ficássemos para o próximo horário (15h30min) atrasaríamos muito nosso roteiro do dia. Então decidimos almoçar por ali, numa das praias da área de Águas Doces, que por sinal foi nosso melhor almoço de toda viagem!

Comemos uma massa com molho branco deliciosa, eu comi conglione com presunto e queijo e o Amauri comeu conglione com ricota e nozes. Vale a pena almoçar por ali! O nome do restaurante é El Rabuk. Neste dia tirando a moto do cavalete após lubrificar a corrente (procedimento realizado todos os dias) deixei a B12 tombar em cima da B65, felizmente não houve nenhum dano, ela tombou lentamente e ainda amorteci a queda com a bochecha esquerda, não me pergunte como, mas ficou dolorida por uns 4 dias!

Utilizei a gasolina de 97 octanas para tirar uma média no Uruguai, realmente faz diferença, o consumo ficou em 19,9km/l e a moto ficou mais arisca. Pegamos apenas um trecho ruim da estrada, com alguns remendos e buracos, mas depois descobrimos que havíamos pegado um caminho alternativo e que o principal estava em ótimas condições! Para não sair da rotina nos perdemos em Punta del Este até encontrar La Mano e na sequencia o hostel, que fica bem próximo dessa obra. Hostel muito bacana, tudo funcionando perfeitamente.

Trajeto: Ruta 9 5° dia ? 12 de julho de 2012 Pernoite: Punta Del Este/ Maldonado-Uruguai ? Hostel El Viajero ? Quarto duplo ? U$$57,00 Quilometragem percorrida: 78,1km Dia de descanso em Punta del Este! Visitamos os pontos principais, como todo bom turista, começando pela La Mano, a escultura de 1981 do chileno Mario Irrarazabal dos dedos saindo da areia. Seguimos para Casa Pueblo, a cerca de 18km do hostel, é uma ?casa obra de arte?, feita pelo próprio artista Carlos Páez Vilaró, que ainda mora lá.

A casa se tornou um museu com várias de suas obras. Ao sair da Casa Pueblo paramos para tirar fotos do Hotel e Cassino Conrad, o maior do Uruguai, que a noite fomos visitar e conhecer um pouco do ambiente de jogos de lá. Prosseguimos até a ponte La Barra, onde tiramos mais fotos, almoçamos em Punta e por fim demos uma volta no Punta Shopping, por indicação da garçonete do restaurante onde almoçamos, mas nada além do que já conhecemos no Brasil. O hostel organiza uma janta comunitária em certos dias da semana, este dia foi o dia do ?Pollo com Papas? (frango assado com batatas), participamos da ?festa?, que foi bacana por criar a oportunidade de conhecer pessoas de diferentes países e culturas, haviam pessoas do Chile, de Minas Gerais, Montevideo, etc . A cidade é muito organizada e limpa, as pessoas são muito educadas, inclusive no transito.

Trajeto: rodamos apenas por Punta del Este 6° dia ? 13 de julho de 2012 Pernoite: Colonia del Sacramento-Uruguai ? Hotel Royal ? Quarto duplo ? U$$60,00 (após um choro em uma pousada próxima) Quilometragem percorrida: 364,8km Mais um dia com ótimas estradas e sem sustos do caminho! Almoçamos numa cantina italiana em Motevideo, onde escrevemos para garçonete o significado de ?formazo? (abóbora) após ela ter feito o restaurante todo tentar nos explicar o que é o tal ?formazo?, que descobrimos através das dicas dos outros clientes, principalmente pela palavra Halloween! Montevideo é uma cidade grande e praiana, a bagunça e transito não nos interessaram muito então seguimos para Colonia del Sacramento.

Felizmente chegamos cedo em Colonia pois precisamos peregrinar pela cidade para encontrar vaga para dois dias em algum hotel, a maioria deles tinha vaga apenas para um dia, até que paramos em uma pousada e o atendente ligou para outro hotel, conseguiu vagas para nós e ainda pechinchou as diárias. A noite ainda fomos visitar rapidamente o centro velho e Plaza Mayor e tirar algumas fotos, vale a pena a visita noturna!

Trajeto: Ruta 9 e Ruta 1 7° dia ? 14 de julho de 2012 Pernoite: Colonia del Sacramento-Uruguai ? Hotel Royal ? Quarto duplo ? U$$60,00 Quilometragem percorrida: 0km Visita a Plaza Mayor e ao centro velho, onde estão as ruínas do antigo centro que é Patrimônio Histórico da Humanidade tombado pela UNESCO em 1995. Também estivemos no porto de onde parte o Buque Bus (que faz a ponte até Buenos Aires pelo Mar del Plata), o porto do Yacht Club del Uruguai, Plaza Mayor, Plaza Central, Museo del Automóvil (tinha até uma Horex lá) e a feira de artesanatos local, onde compramos alguns ?regalos? para os entes queridos. Ah, é lógico que eu não ia dispensar um sorvetinho naquele clima delicioso!

Trajeto: neste dia as motos não saíram da garagem do hotel, afinal de contas mereciam um descanso depois dos 2.509,3km percorridos até então! 8° dia ? 15 de julho de 2012 Pernoite: Riviera-Uruguai ? Hotel Nuevo ? Quarto duplo ? U$$65,00 Quilometragem percorrida: 572,8km Até este momento foi o dia que mais sofremos com o frio na estrada, as mãos pareciam que iam congelar e os pés começavam a adormecer, não sabíamos mais o que fazer para fugir do frio! Não tínhamos outra alternativa a não ser parar em um posto apenas para nos aquecer um pouco, pois o frio estava muito bravo!

Logo seguimos viagem e só paramos para almoçar em Tacuarembó, onde também estava muito frio, em um restaurante onde aparentemente o pessoal da região faz um almoço de domingo em família, bem movimentado, aconchegante e com comida boa e não muito cara, apreciamos a parrilla de costela bovina com arroz e batatas fritas. Após chegar em Riviera e dar entrada no hotel fomos visitar os free shops que ainda estavam abertos, por se tratar de um domingo até fiquei surpreso, pois alguns funcionam até as 20h. Uma coisa interessante em Riviera é o movimento na avenida principal (Av. Sarandi), desde as 17h20, que foi a hora que chegamos, até as 21h30, quando voltamos ao hotel, a avenida permanecia com movimento intenso e muita gente nas ruas, aparentemente é o ?point? da região.

Outro costume do pessoal da região é ficar na beira da estrada no fim da tarde tomando um sol e vendo o movimento, com muitos carros com o porta-malas aberto e música alta, outro ?point? da região. Em uma das lojas conhecemos um pessoal de Porto Alegre, que havíamos cruzado na entrada de Colonia del Sacramento, nós estávamos entrando e eles estavam saindo. São eles o Sadam (José Luis) e sua Gold Wing e o Carlos e a Elis com sua Harley-Davidson, muito simpáticos, já nos deram algumas dicas para os próximos dias, o que nos fez alterar um pouco nosso roteiro. Após o trauma do frio na estrada decidimos comprar luvas cirúrgicas para colocar sob as luvas impermeáveis que estávamos usando e não estavam dando conta do recado, ouvi dizer que essas luvas ajudam a manter a temperatura, então compramos algumas por lá e realmente ajudaram bastante nos dias seguintes.

Trajeto: Ruta 1, Ruta 3, Ruta 14 e Ruta 5 9° dia ? 16 de julho de 2012 Pernoite: Torres/RS-Brasil ? Hotel Bauer ? Quarto duplo ? R$60,00 Quilometragem percorrida: 689,2km Foi o dia que mais rodamos! Ao parar no acostamento para nos arrumar melhor por causa do frio, logo no começo da viagem, demos a sorte ver o pessoal de Porto Alegre, que havíamos conhecido no dia anterior, passando por nós e cumprimentando, não tive dúvida e acelerei atrás deles, e foi a melhor coisa que fiz e o Amauri acompanhou a puxada até alcançá-los, logo perceberam que estávamos andando com eles e o tempo todo o espírito motociclista permaneceu, com o companheirismo e as dicas durante o trajeto.

Como já conheciam a estrada a viagem fui muito mais rápida e segura. Almoçamos juntos e trocamos várias boas ideias, daí surgiu a ideia de pernoitarmos em Torres, pois até então não sabíamos exatamente onde ficar. O que mais surpreendeu foi o vigor dos ?cadeirantes do sul? e suas motos na estrada, como eram necessárias muitas ultrapassagens vimos que não faltava força para aquelas máquinas imensas, temos que admitir que em alguns momentos nos deram trabalho para conseguir acompanhá-los, o Amauri que o diga com as constantes reduções e fazendo a B65S andar que nem gente grande! Segundo os ?cadeirantes? somos os ?Ligeirinhos?, mas perto deles estamos mais para ?Frajolas?! Sentimos a diferença das estradas logo que entramos no Brasil, com alguns buracos ou remendos que parecem lombadas.

Trajeto: BR-158, BR-290 e BR-101 10° dia ? 17 de julho de 2012 Pernoite: São Joaquim/SC-Brasil ? Hotel Maristela ? Quarto duplo (com aquecedor) ? R$130,00 Quilometragem percorrida: 225,7km O dia de encarar a tão esperada Serra do Rio do Rastro e amanhecemos com a notícia no jornal local ?Com o frio que está no sul do Brasil até os pinguins vão precisar de aquecedor!?, não imaginam como isso foi motivador! Sim, estou sendo irônico. Infelizmente chuva naquele dia nos acompanhou até o fim, sem contar com o frio intenso, mas estávamos preparados (ou pelo menos achávamos isso), rumo a Lauro Müller via Criciuma, almoçamos em um restaurante no pé da serra e subimos em baixo de muita chuva, neblina intensa e um frio de rachar mamona. Paramos em dois pontos de observação no meio da serra, mas a única coisa que víamos era neblina e mais neblina, no mirante do topo da Serra do Rio do Rastro a imagem se repetia.

Foi uma pena não poder desfrutar da vista, mas foi um bom desafio para nós! Seguindo sentido São Joaquim/SC foi o pior trecho que pegamos em toda viagem, não só pelo tempo que estava péssimo e não era possível enxergar 25m à frente, mas também pela estrada com muitos buracos fundos e grandes, se caíssemos em um desses teríamos sérios problemas. Mesmo sendo um curto trecho (cerca de 60km), foi o que pareceu mais longo pelas condições que enfrentamos, novamente as mãos e os pés sofreram muito, e dessa vez além do frio estavam molhados também.

Ao chegar em São Joaquim, considerada a cidade mais fria do Brasil, onde geralmente ocorrem geadas e até neva nesta época do ano, fomos em busca de um hotel. Felizmente ficamos hospedados, não propositalmente, no primeiro hotel a ser fundado da cidade, onde conhecemos uma senhora muito simpática (Sra. Eugenia), dona deste hotel, que nos contou algumas histórias da cidade, do hotel e de sua família com muito orgulho. Neste hotel a utilização do aquecedor foi fundamental para secarmos as roupas e botas molhadas, além de dar um conforto extra durante a noite.

Trajeto: BR-101, SC-444, SC-446 e SC-438 11° dia ? 18 de julho de 2012 Pernoite: Mafra/SC-Brasil ? Hotel Susin ? Quarto duplo ? R$130,00 (depois de algum choro, o preço normal era R$152,00) Quilometragem percorrida: 470,6km Média de consumo: 18,4km/l O dia amanheceu frio mas sem chuva então decidimos ir até Urubici/SC para curtir a estrada, que meu pai já havia indicado e que realmente é um show a parte, com muitas curvas boas de alta. Caso amanhecesse chovendo iríamos direto passando por Lages/SC e na sequencia pegaríamos a BR-116.

Em Urubici subimos o Morro da Igreja com a intenção de pegar algumas belas paisagens, mas tudo que encontramos foi frio, muita neblina e chuva. Almoçamos em Urubici, a beira da BR-282, num restaurante que tinha apenas 1 (uma) opção de prato para almoço chamado ?La Minuta?, que é um prato feito com bife (que pelo tamanho parece meio boi), ovo, batatas fritas, arroz e feijão. Barriga cheia e seguimos pela BR-282, passamos por Lages e pegamos a BR-116 até Mafra/SC, onde chegamos no começo da noite. Quando encontramos um hotel próximo ao centro, até ficamos receosos a entrar por achar que fosse muito caro, mas vimos que não era tanto assim, demos uma trucada e acabamos conseguindo um desconto no quarto. Acabou sendo o melhor hotel que ficamos durante toda viagem.

Trajeto: SC-438, SC-430, BR-282 e BR-116 12° dia ? 19 de julho de 2012 Pernoite: São Paulo/SP-Brasil ? Em casa! Quilometragem percorrida: 525km Ultimo dia de aventura! Amanhecemos com a expectativa de voltar para casa e com a neblina e o frio tomando conta da região. Não víamos a hora de sair do sul, pois no dia anterior a previsão era de geada por ali, então corremos para BR-116 e viemos direto para São Paulo/SP.

Apesar da quantidade de obras na Regis Bittencourt (BR-116) e de caminhões que não respeitam nada nem ninguém, a viagem foi tranquila e chegamos cedo em casa. Finalmente em casa para um merecido descanso para nós e para nossas fiéis companheiras que nos acompanharam sem pestanejar nesse desafio!

Trajeto: BR-116 Quilometragem total: 4.992,6km Gastos extras com as motos: R$ 0,00 Gastos com hotéis (cada um): R$ 632,92 Gastos com combustível: R$ 928,57 Gastos com alimentação (estimado): R$ 550,00 Com certeza uma experiência inesquecível e muito motivadora, nos faz acreditar que muito mais é possível do que imaginamos!

Além de estar ao alcance de muitos de nós, motociclistas, e que por falta de conhecimento, tempo, ou coragem deixamos de desfrutar. Fica a dica para quem tem uns 15 dias para curtir, está com a moto na garagem e quer fazer algo diferente, divertido e inesquecível!

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Fonte:
Equipe MOTO.com.br

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