Relato: Sempre protegido, mesmo assim...

Roberto Cristovão Henrique

Foi lendo e viajando na bela história contada pelo colunista do MOTO.com.br Reinaldo Baptistucci que eu resolvi escrever mais uma aventura passada nos anos 80.

Estava indo do morro do Chapéu, na Bahia, para Salvador e o calor era infernal, dai eu parei no único posto que tinha na BR e resolvi tirar minha blusa de couro e a camisa, mas mantive o capacete, botas e as calças, claro.

Sai acelerando tudo, roncando afinado, pois estava na minha honda 550 four, zerada (vejam a foto como estava zero a máquina), estava dando tudo uns 150 km/h, uma delícia, quando de repente lá na frente eu vi uma nuvem escura pairando em cima do asfalto.

Cheguei rápido e achei que eram mosquitos. De repente, abelha africanas vinham em minha direção, um enxame, e já era tarde.

Passei no meio delas, tomei umas 25 ferroadas, nas mãos, no peito, e imaginem, no pescoço também. Se eu fosse alérgico talvez tivesse até morrido, pois fiquei muito inchado, principalmente no pescoço.

A partir daí parei e fiquei tirando os ferroes, pois com o impacto eles ficaram no meu corpo.

Então gente eu digo: Pilote sempre equipado, pois as estradas não perdoam, e os acessórios para motociclistas evitam muitas coisas.

PS: A 550 Four estava sem os emblemas, pois eu havia mudado a cor original.

O “motonauta” Roberto Cristovão Henrique participou do Moto Repórter, canal de jornalismo participativo do MOTO.com.br. Para mandar sua notícia, clique aqui.