Holambra é um lugar que deve ser visitado!
Com uma história rápida, essa cidade se tornou Estância Turística e atrai cada dia mais visitantes!
Por Trinity Ronzella
Por Trinity Ronzella
Quando pegamos uma moto da montadora temos alguns objetivos, um deles é para produzir matéria de turismo.
Para essa matéria estávamos com a Triumph Speed Twin 1200, um modelo da linha modern classics da marca que é difícil achar alguém que não irá elogiar o visual da moto! Ela é linda!
Pois bem, com a moto na mão, o objetivo é achar uma pauta que se encaixe na proposta da moto, ou seja, que combine com o que a moto oferece.
A moto tem um motor de 1200cc, 14,5 litros no tanque e seis marchas, além de uma visual clássico e bem restrita quanto a bagagem. Com esses dados começo a procurar um destino que combine com a moto.
São inúmeras possibilidades mas, ainda temos que escolher um lugar que não fomos, que não tome muito tempo e custe muito caro, pois a gasolina não está para brincadeira!
O estilo da moto nos passa a idéia de que ela não é para longas viagens e também é mais voltada para o asfalto, lembrando que isso não é a moto que decide, e sim quem está conduzindo.
O destino que escolhi foi a famosa Holambra, no interior paulista, na região da grande Campinas.
Essa é uma moto que apesar de 1200cc, a idéia não é correr, e sim curtir. Esse motorzão serve para nos dar o conforto de andar macio, a segurança de respostas fortes e o prazer de uma pilotagem agradável!
Com isso, a escolha de um caminho que nos proporcione desfrutar disso tudo é muito importante e deve ser pensada pois, pegar uma rodovia com 4 ou 5 pistas e acelerar forte não seria a proposta mais agradável para o estilo da moto.
Se jogar nos aplicativos, irão te mandar pelas rodovias expressas mas, com essa moto o máximo expresso que posso querer seria um café, se não tiver de coador!
Nesse caso, saindo de São Paulo optei pelos caminhos mais tortuosos, com pistas simples e bastante paisagens.
Saí de Sampa, toquei até Jundiaí pela Rodv. dos Bandeirantes, segui para Itatiba, Morungaba, Amparo, Arcadas, Pedreira, Jaguariuna e finalmente, Holambra.
Um caminho super agradável que não pode ser percorrido com pressa, pois existem inúmeras possibilidades de paradas, desde um cafézinho até umas comprinhas! No meu caso foi só um cafézinho mesmo em Pedreira. Quer a dica? Café da Santa, um lugar super agradável que o dono nos atende muito bem e, se tiver tempo, bom de conversa! Obviamente demorei mais do que deveria e segui para Jaguariuna e Holambra.
As estradas são na maioria pista simples e encontram-se em ótimo estado, mas com as chuvas podem mudar e surgir buracos, cuidado é sempre bem vindo!
Uma vez em Holambra, o objetivo é dar um passeio pela cidade que vive em função das flores, lojas especializadas e a cultura holandesa.
Muito bem cuidada, desde a entrada da cidade a boa impressão impera, sendo inevitável o pensamento de que, se aqui conseguem, porque não conseguimos no resto do país…?
Para entendermos um pouco melhor temos que voltar para a Segunda Guerra Mundial que devastou a Holanda e, como consequência, uma imigração de parte da população para alguns países foi incentivada. Dentre esses países estava o Brasil, único pais a permitir a vinda de grandes grupos católicos.
Aproximadamente 500 imigrantes da província de Brabante do Norte se estabeleceram na Fazenda Ribeirão e, em 1948 fundaram a Holambra I e a Cooperativa Agropecuária Holambra. O objetivo era produção de leite e laticínios mas, com o gado trazido pelos imigrantes terem sido dizimados pelas doenças tropicais, optaram pela suinocultura e galinhas.
Em 1951 veio um segundo grupo que deu start a criação de flores, que se expandiu de 1958 a 1965.
A emancipação se deu em 1991 com 98% de votos favoráveis e, em 1998, virou Estância Turística!
Uma breve história de sucesso para entendermos o porque de irmos visitar Holambra, vale a pena!
ATRATIVOS
Alguns lugares não podem passar batidos como: foto no portal da cidade, rua dos guarda-chuvas e seu entorno, deixar seu cadeado no Deck do Amor, Museu Histórico, inúmeros bons restaurantes, lojas de flores obviamente, campos de flores, arquitetura, limpeza, organização, enfim, isso tudo sem contar no povo simpático e acolhedor!
Portanto, é um passeio que dá para se fazer em um dia saindo de São Paulo pelo roteiro citado e, na volta, se não dormir por lá, voltar os 140km pelas rodovias expressas.
Importante é não deixar de conhecer!
E não esqueça, se for passear por lá, mande as fotos para gente e nos marque nas publicações, pode ser até que nos encontremos por essas estradas!
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