Fama graças a uma Honda 550 Four
Motociclista recorda os bons tempos em que se intitulava o 'motoqueiro mais conhecido da Bahia'.
Por Leandro Alvares
Por Leandro Alvares
Roberto Cristóvão Henrique
Em 1981, peguei minha Honda 550 Four, pintei o tanque e as laterais de um tom azul mais escuro. O trabalho deixou a máquina zerada!
Eu vendia equipamentos agrícolas no sul de Minas Gerais, quando surgiu uma oportunidade de mudança para a Chapada Diamantina, na Bahia, em uma cidade chamada Morro do Chapéu.
De Limeira (SP) até lá foram aproximadamente 2.700 quilômetros. Saí ao meio dia e fui dormir em Belo Horizonte. Eu, minha 550 Four e a mochila, mais ninguém. Curti a Savassi lá em BH e depois segui até Divisa Alegre (MG).
Imagine o sucesso nas paradas da estrada. Só dava eu, fui tocando para chegar a Vitória da Conquista (BA), mas a gasolina acabou na estrada. Por sorte logo veio um caminhoneiro, que me informou que o posto mais próximo estava a uns 30 km.
Tirei o tanque de gasolina da moto, paramos outro caminhão e o cara ficou vigiando a 550. Fui até o posto, coloquei gasolina, e os caminhoneiros todos legais pararam outro caminhão. Voltei até a 550, onde meu amigo caminhoneiro me aguardava.
Coloquei o tanque — é bem simples —, funcionei a máquina e fui embora, agradecendo o companheiro da estrada. Aliás, quando eu cheguei tinha mais um caminhão parado com seu motorista admirando a 550.
Dormi em Vitória da Conquista, fiquei na cidade uns dois dias curtindo muito e depois segui até Salvador. Em seguida, o destino: Morro do Chapéu.
Foi uma época muito boa, na qual eu podia dizer que era o motoqueiro mais conhecido do sertão da Bahia. Tudo graças a 550 Four super sport, a máquina!
O “motonauta” Roberto Cristóvão participou do Moto Repórter, canal de jornalismo participativo do MOTO.com.br. Para mandar sua notícia, clique aqui.
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