Mário Sérgio Figueredo
Num domingo qualquer, pela manhã, saí de moto só para dar uma voltinha no bairro, para funcionar o motor da moto que estava há uma semana parado. Acabei esticando meu passeio, indo até a estrada da Graciosa, que fica a uns 40 km de Curitiba (cruzando a Serra do Mar) para respirar um pouco de ar puro.
Quando voltava, encontrei uma galera com umas 35 motos, a maioria de twister, algumas CGs, uma CB-500 e uma XT600. Eles pararam no mesmo local onde eu estava parado apreciando uma cachoeira. Puxei conversa e descobri que a galera era de Rio Negro-PR e Mafra-SC, as cidades ficam na divisa dos estados, uma de cada lado.
O engraçado é que eles disseram que estavam voltando para casa, só que estavam indo na direção oposta de onde queriam ir. Pediram informação na estrada e o informante deu a informação errada.
Ofereci-me para levá-los até o caminho certo e os acompanhei no trajeto até Garuva-SC, que fica próxima do caminho que eles desejavam. Em Garuva me despedi, eles seguiram para o sul e eu para o norte, em direção a Curitiba (100 km).
Moral da história: saí para dar uma volta no bairro e fechei o dia com 290 km rodados. Por isso é que amo as motos. É a melhor higiene mental e o melhor remédio contra estresse que existe.
O “motonauta” Mário Sérgio Figueredo participou do Moto Repórter, canal de jornalismo participativo do MOTO.com.br. Para mandar sua notícia, clique aqui.
Fonte:
Moto Repórter
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