Rally Dakar
Rally Dakar
Foto: A.S.O./Charly Lopez
O Rally Dakar estuda medidas para tornar a disputa entre as motos mais segura para os pilotos. Na edição deste ano, a classe teve dois acidentes fatais, os de Paulo Gonçalves e de Edwin Straver - a competição não registrava mortes desde 2015, quando o polonês Michal Hernik, que disputava o Dakar nas motos, sofreu um acidente fatal.
Visando tornar a classe mais segura, a organização do Dakar estuda quatro medidas para a edição 2021 do maior rali de regularidade do mundo. Uma delas é revisar as rotas dos estágios para diminuir as velocidades alcançadas pelos pilotos - em alguns pontos, as motos chegam a atingir 185 km/h no meio do deserto.
A segunda medida é limitar eletronicamente a potência das motos para restringir a aceleração das motos e impedir que elas atinjam altas velocidades. Além disso, o Dakar estuda formas de facilitar a navegação para os pilotos das motos e dar fim aos atuais 'roadbooks'.
Foto: DPPI Media
O 'roadbook' é o guia de navegação para os pilotos. Como as disputas de moto são individuais, os próprios pilotos precisam virar a página dos 'roadbooks' enquanto pilotam, o que pode aumentar o risco de acidente.
Pensando nisso, a organização estuda meios mais modernos de 'roadbook', tanto na parte visual como com avisos sonoros aos pilotos, que assim poderiam manter o foco no caminho e na disputa.
A última medida estudada é obrigar todos os pilotos das motos, independentemente da classe em que estejam, a utilizar trajes com airbag interno, como os que estão nos macacões dos pilotos do Mundial de Motovelocidade.