Slicks da Bridgestone melhoram consistência e durabilidade

As pouco usuais elevadas temperaturas da pista em Le Mans foram bem abordadas com os compostos macios e médios fornecidos pela Bridgestone.

Por Roberto Brandão

Com as temperaturas da pista atingindo os 48ºC durante a corrida de domingo da terceira etapa do campeonato Mundial de Motovelocidade, na França, os pneus de composto macio fornecidos pela Bridgestone estiveram perfeitamente à altura das condições, garantindo durabilidade e consistência ao longo das 28 voltas da prova.

“As condições em Le Mans apresentaram-se mais quentes que o esperado – a temperatura da pista normalmente está nos 35ºC, mesmo quando está sol – e o mais frequente é termos chuva. Contudo, mesmo que tivéssemos previsto isto com antecedência não mudaríamos a nossa seleção de compostos”, explicou o responsável pelo desenvolvimento de pneus Tohru Ubukata. “Le Mans é um circuito suave e escorregadio, o que requer compostos mais macios para gerar aderência e os nossos compostos macio e médio responderam bem às temperaturas mais elevadas por causa da sua maior amplitude de temperatura de funcionamento.”

“Também posso dizer que estou muito contente com a prestação apresentada. O nosso novo composto macio assimétrico do pneu traseiro provou ser muito consistente ao longo da corrida, e a sua durabilidade foi boa, como viu pela volta mais rápida do Nicky Hayden que surgiu na 20ª das 28 voltas, o que mostra que usou bem os pneus”, adicionou.

Esta foi a primeira corrida do ano em que a Bridgestone apresentou aos pilotos da categoria rainha pneus assimétricos para ajudar a dar mais durabilidade no circuito gaulês que tem nove curvas para a direita e apenas quatro esquerdas.

“Le Mans é um circuito com zonas de fortes travagens, pelo que todos os pilotos, exceto o Mika Kallio, optaram pela opção mais dura para o pneu frontal pela sua maior estabilidade em travagem”, disse Ubukata. “Contudo, na corrida houve três pilotos que usaram o traseiro macio: Aleix Espargaró, Hiroshi Aoyama e Kallio. O Aleix terminou em nono com um traseiro macio, e mostrou que mesmo um composto macio atrás tem uma boa durabilidade em corrida. A última volta do Aleix foi apenas 0s3 mais lenta que a sua melhor volta, o que mostra que a nossa especificação macia esteve bem”.

“Vimos as evidências de uma maior amplitude térmica de funcionamento como nunca tínhamos visto na França. Desde os treinos livres na manhã de sábado até à corrida a temperatura da pista aumentou 23ºC e até mesmo o nosso composto mais macio respondeu bem às duas condições, o que me deixa muito contente,” concluiu.


Fonte:
Equipe MOTO.com.br

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