Rossi estará pronto para o teste em Sepang
Segundo seus cirurgiões, o italiano voltará a ação em menos de 90 dias, a tempo para o teste na Malásia.
Por Roberto Brandão
Por Roberto Brandão
O dia primeiro de fevereiro de 2011, data do próximo teste oficial da MotoGP, é o dia que está na mente de Valentino Rossi enquanto inicia a sua reabilitação no domingo. O período normal de recuperação de Rossi deverá ser de 90 dias, mas com 79 até ao teste em Sepang o programa é apertado.
Numa entrevista com o jornal esportivo italiano “La Gazzetta dello Sport”, o Dr. Alessandro Castagna, do Instituto Humanitas de Milão, em conjunto com o Dr. Giuseppe Porcellini, que realizaram a operação em Rossi, explicaram seu ponto de vista sobre a possibilidade de Rossi estar apto para pilotar a Ducati na Malásia.
“Normalmente leva 90 dias e ele tem apenas 79 até ao teste. Estou certo que se tudo correr bem e sem complicações ele estará pronto para o este”, disse o Dr. Castagna.
O nove vezes Campeão do Mundo vai necessitar de uma tala para apoiar o ombro durante três semanas e o seu programa de recuperação consistirá em três fases importantes.
“A fase inflamatória (imediatamente após a cirurgia) dura, normalmente, dois a três dias”, continuou o Dr. Castagna. “A segunda fase normalmente estende-se por um mês e meio ou dois, quando os capilares da área vão ajudar à produção de novas células que vão ajudar no processo de cura. A fase final será de fortalecimento da articulação. No meio da segunda fase, Rossi vai começar a reabilitação em piscina, seguindo-se atividade de ginásio”.
Discutindo a operação o Dr. Castagna disse: “A operação em si não teve qualquer problema, mas encontramos uma situação como no supermercado: pague dois, leve três. Para dar uma idéia da situação, normalmente são necessários 35 minutos para estabilizar o ombro, e com o Rossi levamos uma hora e 50 minutos”.
“Em termos simples, o tendão supraspinatus e o ligamento glenoid estavam ambos muito danificados. Tivemos de limpar a área para prepararmos para o processo natural de cura e depois fechamos com 12 pontos. A fibrocartilagem que rodeia a úmero foi deslocada. A colocamos de novo no lugar e fixamos com agrafos biodegradáveis. Tudo isto foi feito numa área que mede, no máximo, dois ou três centímetros”, concluiu.
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