Rafael Paschoalin conquista terceiro lugar em Pikes Peak
Brasileiro, com uma Yamaha MT-09, ficou a dois segundos da segunda posição na categoria Middleweight
Por Gabriel Carvalho
Por Gabriel Carvalho
Rafael Paschoalin voltou a conquistar um resultado expressivo em Pikes Peak, a famosa e desafiadora corrida de subida de montanha, disputada no Colorado, Estados Unidos. Com uma Yamaha MT-09, no brasileiro conquistou o terceiro lugar na categoria Middleweight. Com o tempo de 10min4s, Paschoalin ficou a dois segundos do segundo colocado, Davey Durelle. No ano passado, com a MT-07, Paschoalin conseguiu um segundo lugar na categoria, que era disputada por motos com capacidade cúbica entre 501 e 750cc.
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Neste ano, houve uma mudança no regulamento e permitiu-se motos de até 850cc de capacidade cúbica na categoria, o que fez com que o piloto trocasse a MT-07 pela MT-09. Apesar de a nova regra ter obrigado a uma mudança em cima da hora, Paschoalin crê que a moto tem potencial para vencer a corrida de subida mais famosa do mundo.
"Cabeça erguida pelo empenho de todas as pessoas que estiveram ligadas a esse projeto. Não fiquei feliz com o resultado mas entendi que depois de tantos problemas só o fato de participar da prova já foi válido! Depois que os problemas se foram pude curtir a pilotagem da minha Yamaha MT-09 na subida de montanha mais insana que existe e essa sensação já me faz pensar na prova do ano que vem. Voltaremos mais fortes em 2019! ”, disse.
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Peculiar, famosa e para poucos. PPIHC (Pikes Peak International Hill Climb) é uma corrida centenária que elege – entre diversas categorias de motocicletas e carros – o piloto mais rápido a subir uma sinuosa estrada com 20 km de percurso e 156 curvas dos mais variados raios. Em alguns pontos, é preciso reduzir da quinta para a primeira marcha.
A variação de altitude é mais um desafio. Com a largada a cerca de 2300 m de altitude e chegada a mais de 4300m, o desempenho das motos e dos pilotos é afetado diretamente - em função do ar rarefeito, as máquinas perdem desempenho e os pilotos sofrem pelo cansaço. Além disso, a queda de temperatura pode superar os 20 graus, muitas vezes gerando o risco do asfalto congelar nas curvas finais do percurso e consequentemente comprometer a aderência dos pneus.
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