Bimota mostra interesse pela Moto2

Fabricante italiana já estaria desenvolvendo componentes para a nova categoria do Mundial.

Por Leandro Alvares

O interesse de montadoras e fabricantes pela futura categoria intermediária do Mundial de Motovelocidade, Moto2, tem sido bastante expressivo, de acordo com a Federação Internacional de Motociclismo (FIM).

A última manifestação de vontade de participar do torneio, segundo a entidade máxima do esporte a motor sobre duas rodas, partiu da italiana Bimota, parceira de marcas como Honda, Suzuki e Yamaha no início dos anos de 1970.

A fabricante já estaria inclusive preparada para confeccionar os principais componentes para a nova classe de motos de 600 cilindradas, que substituirá as 250cc a partir de 2011.

Na Moto2, os motores poderão ter quatro cilindros no máximo, seguindo uma série de limitações para manter a competitividade acirrada. As motos tetracilíndricas ficarão restritas aos 16.000 rpm e ao peso limite de 53 kg (motor). Já as tricilíndricas deverão ter 15.500 giros e 50 kg, enquanto as bicilíndricas serão limitadas a 15.000 rpm e 47 kg.

Os pilotos só poderão utilizar uma moto por corrida e apenas dois motores. Para não haver trapaças, as equipes terão de apresentar os números de série dos propulsores no Controle Técnico um dia antes do início dos treinos livres.

Ao contrário do Mundial de Supersport, que utiliza motocicletas de 600cc de série, a Moto2 exigirá dos times a construção de um protótipo para o campeonato. Para reduzir os custos, será vetado o uso de composto de carbono nas rodas e até mesmo nos freios.

Outra medida para conter os gastos é a permissão de compra e venda de motores entre as equipes, ao preço de 20 mil euros após o término de cada corrida.


Fonte:
Equipe MOTO.com.br

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