Alexandre Barros fará sua reestréia na MotoGP, no dia 10 de março, na condição de um dos pilotos mais velhos da categoria: 36 anos diante de uma média de 28,5 do grid.
Este fato, porém, não é tido como problema para o veterano brasileiro, que acredita que ainda pode vencer na classe máxima do motociclismo.
“Ao longo de toda a minha carreira, eu sempre fui o mais jovem da turma. Agora, as coisas estão diferentes, mas a idade chega para qualquer um”, brincou o piloto, que retorna ao certame após um ano no Mundial de Superbike.
“Eu tenho mais contato com os competidores com quem já convivi, como Loris Capirossi e Kenny Roberts Jr. Converso menos com os nomes da nova geração, como Casey Stoner e Daniel Pedrosa, mas se eles me chamarem de ‘vovô’, vou dar risada, porque não me sinto assim e acho que ainda posso vencer”, acrescentou.
Em seu regresso ao torneio, Barros defenderá as cores vermelho e branco da Pramac d’Antin. “Estou muito confiante porque meu time mudou radicalmente. É por essa razão que eu vim para cá, porque teremos o apoio técnico e pessoal da Ducati, além dos pneus Bridgestone. Vou competir com a mesma moto usada pela equipe oficial”, destacou.
No currículo, Barros conta com 16 anos dedicados ao Mundial de Motovelocidade. Neste período, disputou 258 GPs (de acordo com o seu site oficial), subiu 31 vezes ao pódio — sete delas no degrau mais alto —, cravou cinco poles e 14 voltas mais rápidas.
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