A temporada 2006 do Mundial de Motovelocidade deixou um legado a ser seguido pelos pilotos nos próximos certames. De acordo com as estatísticas apuradas pelos organizadores, o campeonato passado registrou o menor número de quedas dos últimos três anos.
Em 17 provas, foram computados 648 incidentes, cerca de 12% inferior ao observado no torneio de 2005, quando aconteceram 737 quedas. O índice em 2004 foi de 706, contra 705 em 2003 e 646 no ano de 2002.
Na categoria principal da modalidade, a MotoGP, os pilotos protagonizaram 98 idas ao chão, sendo 49 do total em corridas. Os campeões de desequilíbrio foram os, então, competidores estreantes.
Casey Stoner e Randy de Puniet empataram na liderança, com 14 quedas cada. Daniel Pedrosa, a jovem revelação da categoria, veio em seguida, com oito deslizes. Chris Vermeulen, embora também na condição de novato, sofreu apenas três escapadas.
Entre os veteranos, o que menos caiu foi Loris Capirossi, somente uma vez. O registro, no entanto, veio no mais sério acidente da temporada, no GP da Catalunha, em que outros três corredores também estiveram envolvidos: Sete Gibernau, Pedrosa e Marco Melandri.
A classe das 250cc teve 235 quedas, 92 em corridas. Jules Cluzel foi o recordista, com 20 tombos em sua estréia na categoria. Marco Simoncelli (17) e Jakub Smrz (14) vieram na seqüência.
Nas 125cc, tida como escola, o número surpreendeu. Foram 315 incidentes, dos quais 126 em Grandes Prêmios. O francês Mike di Meglio liderou a relação, ao cair por 15 vezes. Sandro Cortese “marcou” 13, sendo seguido pelo inglês Bradley Smith, protagonista de 12 quedas.
Os circuitos também foram avaliados. Le Mans ficou com a primeira posição (64), seguido da Catalunha (56) e Xangai (51). Laguna Seca teve apenas dois acidentes, mas vale a ressalva de que apenas a MotoGP correu no traçado norte-americano.
A nova temporada, que em 2007 contará com 18 GPs, terá início no dia 10 de março, no Catar.
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