Hayden e Rossi fazem avanços no último dia
Os pilotos da Ducati terminaram entre os dez primeiros no terceiro e último dia do Teste de Sepang.
Por Roberto Brandão
Por Roberto Brandão
Valentino Rossi revelou-se muito satisfeito com os progresso feitos na configuração da GP11, o que lhe permitiu baixar o seu melhor tempo em sete décimos em comparação com o de quarta feira. Apesar de estar limitado pela lesão no ombro, o italiano mostrou-se também contente com os progressos físicos conseguidos e com o trabalho efetuado pela sua equipe.
“Estou muito contente porque antes de vir para cá esperava fazer 20 a 30 voltas por dia e, no final das contas, fiz cerca de 40 em cada um dos dois primeiros dias e hoje (ontem) fiz mais de 50. É claro que estava mesmo acabado no final, em parte porque o resto do meu corpo teve de trabalhar de forma diferente; o meu braço esquerdo fez trabalho extra, o que me cansou muito. Mas estou mesmo contente com o meu ombro porque melhorou a cada dia e mesmo depois do stress causado por rodar com uma máquina da MotoGP ao limite não tive problemas; agora é apenas uma questão de força. A minha mobilidade melhorou muito e já não creio que a minha condição física me custe um segundo; digamos que perco cinco ou seis décimos, especialmente na frenagem à entrada em curvas. De todas as formas, trabalhamos bem hoje (ontem) e conseguimos reunir muitos dados e resolver o problema de vibrações que tivemos”, disse Rossi
“É claro que ainda há muito a fazer, mas em comparação com o início do Teste é muito claro que estamos mais perto da configuração base que estamos à procura. Não vale a pena mudar o caráter da Demosedici; temos de tirar proveito das suas melhores características – estabilidade e motor – e melhorar noutras áreas, especialmente o comportamento em curva, para a fazermos virar melhor. Em qualquer dos casos, a avaliação geral do Teste é claramente positiva; hoje (ontem) rodamos a um segundo da frente e também durante a tarde, com pneus slick, a distância manteve-se em cerca de sete o oito décimos. Ainda tenho de fazer mais quilômetros para compreender outros aspectos da GP11, mas apesar de ter de mudar um pouco o meu estilo de pilotagem, agora sinto-me muito mais em casa na Ducati”, completou o italiano.
Nicky Hayden também melhorou em cada um dos dias e está ansioso para ver os frutos do trabalho no próximo Teste, que volta a levar os pilotos a Sepang de 22 a 24 de feevereiro.
“É muito bom estar aqui e voltar a andar com a moto. Tivemos três importantes dias com muito trabalho. É claro que não gosto de ainda estar tão longe dos líderes, mas reduzimos a margem todos os dias. Hoje (ontem) parecia que podia chover a qualquer momento. Fizemos muitas voltas de manhã e encontramos coisas de que gostamos. Andamos atrás das vibrações, o que nos fez perder muito tempo para descobrirmos o que estava acontecendo. No ano passado foi um problema que só tivemos nesta pista. Não o queremos em nenhuma, mas poderia ser um problema que não tivesse nada a ver com a GP11 e apenas com este circuito. Também testamos alguns pneus para a Bridgestone e demos-lhes algumas informações que podem ajudar mais à frente. Sabemos que ainda temos muito a fazer e isso começa pelo piloto. Quando voltarmos vamos continuar a reduzir a diferença para os pilotos da frente”, disse o norte americano.
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