Motor-Z investe em dois tipos de energia
Linha 2008 é formada por duas scooters elétricas e três modelos movidos à gasolina.
Por Leandro Alvares
Motor-Z investe em dois tipos de energia
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Scooter elétrica S1000.
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Bateria de 27 kg fica alojada no assoalho da scooter.
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SCO 50, a cinqüentinha movida à gasolina.
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SS500.
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Cub 110.
Motor-Z investe em dois tipos de energia
Botões L-R acionam os motores do modelo top de linha da Motor-Z.
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SCO 150.
Leandro Alvares
O carro-chefe da fabricante continua sendo os veículos elétricos. No entanto, a Motor-Z resolveu apostar também nos equipamentos a combustão para sua linha 2008, que foi apresentada nesta semana à mídia especializada, no município de São Bernardo do Campo.
Dos cinco novos modelos, três funcionam movidos à gasolina: as scooters SCO 50 e SCO 150, e a Cub 110. Os demais integram a série das máquinas não poluentes da empresa e que não fazem barulho: SS500 e a S1000 com dupla tração.
Top de linha entre as ecologicamente corretas, a S1000 possui dois motores de 500 watts — um em cada roda — que podem operar em sintonia ou isoladamente. Basta um acionamento no painel para selecionar o propulsor dianteiro, traseiro ou ambos.
O objetivo da fabricante foi garantir maior torque nas subidas, além de um aumento na velocidade final, declarada em 65 km/h. Na prática, porém, os 1,3 cv de potência se mostraram pouco convincentes para encarar uma ladeira, mas dão conta do propósito da Motor-Z. “É um veículo prático, confortável e ideal para usos específicos, como a locomoção em condomínios, em shoppings ou uma ida à padaria”, disse o diretor-executivo Paulo Fernandez.
A SS500 traz somente um motor de 500 watts na roda traseira, que garante 0,68 cv e 35 km/h de velocidade máxima. Embora seja mais simples que a irmã maior, dispõe de um prático porta-trecos abaixo do painel, que não se encontra no modelo de 1000W.
Melhorias no “abastecimento”
Ao contrário dos modelos 2007, as novas scooters elétricas possuem bateria removível de 27 kg, instalada no assoalho do equipamento e não mais embaixo do banco. Com 20 ampéres, é selada e construída com chumbo e solução ácida. Dispensa manutenção e está isenta de efeito memória, podendo ser carregada em uma tomada comum de 110V ou 220V.
“A vida útil é bastante longa. Para quem usa a scooter todo dia e só faz a recarga depois de consumir toda a energia, dura por um ano. Se a recarga é maior, mais constante, vai sobreviver por vários anos”, afirmou Fernandez. Se ficar parada, a perda de carga ao mês gira em torno de 2 a 3%. Em termos de autonomia, a scooter elétrica pode agüentar percursos de 40 a 50 quilômetros.
Trinca movida à gasolina
Simples, porém encantadora por seu estilo retrô, a SCO 50 chama atenção com um design que lembra as antigas motonetas italianas da década de 1950. Seu motor monocilíndrico de quatro tempos e 50cc desenvolve 2,95 hp a 8000 rpm. Econômica, faz 39 km/l e atinge velocidade final de 50 km/h. Com ignição CDI, a partida pode ser acionada por um botão ou no pedal. Ela também dispensa alavanca de câmbio e conta com transmissão automática e freio a disco na dianteira.
Já a SCO 150, com aparência mais esportiva, tem o melhor torque da categoria das scooters de pequena cilindrada, de acordo com a Motor-Z. São 7,8 hp a 7500 rpm, produzidos pelo motor monocilíndrico de quatro tempos e 150cc. Os freios são a disco e o câmbio automático CVT. Seu consumo é de 32 km/l, enquanto a velocidade máxima é de 80 km/h.
Por fim, a Cub 110, com um belo desenho de aparência nervosa, possui câmbio semi-automático de quatro marchas. O motor monocilíndrico de 110cc faz 45 km/l e atinge 85 km/h. No completo painel, traz indicador de marchas e sensor de telefone celular.
Números e planos para o cenário das duas rodas
“Desde o lançamento de nossas três primeiras scooters elétricas (S500, S800 e V500), em março deste ano, comercializamos mil unidades pelo país, o que representa 0,012% da frota nacional”, destacou o diretor Paulo Fernandez. “Até o fim do ano, esperamos atingir a marca de 1800 motos vendidas, considerando apenas nossos produtos de ‘energia limpa’”, acrescentou.
“Dispomos hoje de 39 pontos de revenda em 12 Estados brasileiros. Conseguimos também um plano de financiamento com os bancos Finasa e Panamericano. Além disso, estamos em fase de implantação de um consorcio nacional, previsto para operar no primeiro trimestre de 2008”, ressaltou o dirigente.
Tabela de preços dos novos modelos:
SCO 50: R$ 3.500
SCO 150: R$ 6.000
Cub 110: R$ 4.200
SS500: R$ 4.100
S1000: R$ 5.200
SCO 50: R$ 3.500
SCO 150: R$ 6.000
Cub 110: R$ 4.200
SS500: R$ 4.100
S1000: R$ 5.200
Fonte:
Equipe MOTO.com.br
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