TESTE SUZUKI INTRUDER 125 2007

Mais potente, modelo reúne estilo clássico às vantagens de uma 125cc urbana. Veja o vídeo!

Por Fredy

Sem perder tempo, a J. Toledo Suzuki já lançou sua linha de motos modelo 2007. Entre elas, andamos com a Intruder 125. A nova versão está mais apimentada e ganhou novas cores.

      
Fotos: Marcelo Altamiro


Seu estilo é custom, mas seus atributos são de uma completa 125cc.  Economia, praticidade, durabilidade e um bom custo benefício (veja o quadro de manutenção), sem dúvidas, são os maiores apelos e a proposta da marca para esta pequena e estilosa motocicleta. Tanto a Intruder, quanto a Suzuki Yes 125 (modelo “street”), já brigam por uma boa fatia no “gordo” mercado de 125cc., o que mais vende motos no país.
Única representante custom da categoria, a Intruder oferece um “algo a mais” em relação à concorrência. Clássica, atrai a atenção de motociclistas jovens ou não, ávidos por este estilo diferenciado das motos “street” convencionais.
O preço é atrativo - R$ 5.375,00 – o que garante também o interesse daqueles que querem mergulhar no mundo das duas rodas, com conforto e a marca Suzuki estampada no tanque.

ESTILO E ERGONOMIA
Em sua essência, a Intruder tem um visual retro, reforçado pelo alto guidão, que permite uma postura 90° ao piloto. Os retrovisores, piscas, para lamas, farol, lanterna, bagageiro e escape, são todos cromados, além do tanque de combustível, com a capacidade de 10,3 litros em formato gota, na cor da moto que pode ser azul, verde, vermelha ou preta, sempre em sofisticados tons.
O banco é bem macio e ergonômico, sendo possível rodar por vários quilômetros sem parar, tanto para o piloto, como para o passageiro que também conta com um espaço avantajado do assento. Para personalizar, pode se acrescentar um sissy-bar cromado (encosto para passageiro) ou até um pequeno para brisa, típico do estilo custom. “Quase” completo, o painel tem hodômetro total e parcial, velocímetro, marcador digital de marchas e conta giros, faltando apenas o marcador de combustível, sempre útil. Redondos, os relógios são de fácil leitura, inclusive à noite. No punho de comando, o acionamento do pisca é integrado ao do farol alto/baixo, o que a principio é um pouco estranho, mas logo se acostuma e pode-se aproveitar a boa iluminação do conjunto óptico, dando segurança no deslocamento noturno. Outro detalhe interessante, são as pedaleiras do garupa, posicionadas em um exclusivo suporte fora do quadro oscilante da suspensão traseira para alegria do passageiro, afinal, suas pernas não acompanharão o movimento da suspensão traseira, traduzindo em muito mais conforto principalmente na cidade.
A praticidade está presente em vários detalhes. Partida elétrica e duas opções para estacionar a moto: o famoso pezinho lateral ou o cavalete central que facilita muito na hora de engraxar a corrente, esticá-la, trocar um pneu ou simplesmente parar a moto em terrenos acidentados.
As rodas de liga leve dão um ar agressivo, mas são bem atraentes, e estão calçadas pelos pneus Pirelli, ambos Mandrake de medidas 2.75/18 na dianteira e um “mais gordinho” 3.25/16 na traseira, sempre buscando as características do estilo.
Para obter uma boa estabilidade, o chassi é rígido, e a suspensão dianteira é telescópica hidráulica com curso acima da média, muito eficiente. A traseira é composta por dois amortecedores hidráulicos cromados, com cinco regulagens de pré-carga da mola, permitindo deixar a moto pronta para curtos passeios ou pequenas viagens com carga e garupa. Com ciclística e peso de moto street, 107 kg a seco, tem um excelente conjunto geral, ou seja, boa nas retas nas curvas, sempre na mão.

ECONOMIA
O grande atrativo é a economia e esta vantagem se apresenta principalmente na utilização urbana, chegando a rodar em nossas mãos 33 km por litro de combustível, projetando um total de mais de 330 km na cidade com um tanque completo.
Já na estrada, sua autonomia caiu 15%, e rodamos 28,4 km com um litro, numa média de 8 mil a 9 mil giros, que permite velocidades em torno de 90 Km/h. O maior consumo se deve ao fato do motor estar em rotações mais elevadas, devido ao aumento da velocidade. Quando muito utilizada nas estradas, talvez uma coroa da relação secundária com 1 ou dois dentes a menos poderia ser uma boa pedida, reduzindo os giros do motor, que se deixar, ferozmente beira a faixa vermelha do conta giros, com isso, seria possível aproveitar estes mil giros, que o motor parece querer devorar, resultando em maior desempenho e economia nas viagens.

MOTOR E FREIOS
As configurações básicas do motor continuam as mesmas do modelo anterior. Um mono cilíndrico de quatro tempos com duas válvulas, OHC, refrigerado a ar, mas agora, alimentado pelo carburador Mikuni 22, muito mais saudável, e que deu um super fôlego para Intruder encarar de peito aberto as suas concorrentes.
A Intruder125 2007 ganhou quase 10% de potência em relação ao modelo anterior, passando de 11,5 (cv) a 9.500 rpm para 12,5 (cv) a 8.500 rpm. A maior vantagem deste cavalo adicional é que ele surge cerca de mil giros mais cedo e representa perceptível diferença nas acelerações, velocidades e retomadas, agora mais rápidas. Outra grande evolução, é em relação ao torque, são 1,19 kgf.m a 8.000 rpm, contra os 0,82 a 8.500 anteriores. É um acréscimo de quase 50%, ou seja, tem muito mais força principalmente em subidas longas e com 500 giros mais cedo, proporciona uma “tocada” muito mais agradável, eficiente e divertida. A velocidade final é de 111km/h aferidos em nosso GPS. O novo modelo é equipado com um sistema de redução na emissão de poluentes, denominado PAIR (injeção de ar secundariamente pulsada), seguindo a tendência mundial de redução de poluentes.
Para reduzir, o freio dianteiro é a disco de 220mm, mordido por uma pinça de acionamento hidráulico e pistão único, bem mais preciso e eficaz que o traseiro, a tambor. O conjunto garante uma frenagem compatível com a moto e sem sustos.
Nossas conclusões apontam a Suzuki Intruder 125 como uma ótima opção em sua categoria. Completa e especial, deve despertar bastante o interesse de motociclistas que queiram uma moto fácil de pilotar por ser pequena, de baixa cilindrada e econômica, mas que não tenha aspecto de motos de serviço. Com um acabamento mais caprichado ela evoluiu, está adaptada ao uso urbano e agora com “mais” motor, também suporta com valentia as estradas e viagens instigadas pelo seu estilo custom.

A J.Toledo Suzuki oferece garantia de um ano sem limite de quilometragem para toda a linha de motos zero km.
 




Ficha Técnica Intruder 125 2007 
Motor: Quatro tempos, mono cilíndrico com duas válvulas, OHC, refrigeração a ar.
Cilindrada: 124 cm³
Transmissão: 5 velocidades
Alimentação: Carburador Mikuni VM22
Potência: 12,5 CV A 8.500 RPM
Torque: 1,19 KGF.M Á 8.000 RPM
Sistema de partida: Elétrico
Ignição tipo: Eletrônica digital
Largura total: 815 mm
Altura total: 1.110 mm
Distância entre eixos: 1.280 mm
Distância do solo: 175 mm
Altura do assento: 735 mm
Peso seco: 107 kg
Suspensão dianteira: Telescópica de amortecimento hidráulico
Suspensão traseira: Balança articulada, amortecedores hidráulicos com cinco regulagens da pré-carga na mola
Freio dianteiro: Disco de 220mm, com acionamento hidráulico
Freio traseiro: Tambor de 130mm
Pneu dianteiro: 2.75 - 18 42p com câmara
Pneu traseiro: 3.25 - 16 55p com câmara
Tanque de combustível: 10,3 litros
Óleo:  0,95 litros (com a troca do filtro)
Cores: Azul, Verde, Vermelha e Preta


Confira na tabela abaixo a relação de peças originais de manutenção comum, pesquisados em 17/05/2006 em concessionárias Suzuki. Valores expressos em real para simples referencia:

Cabo de Embreagem R$ 18,00
Filtro de Óleo R$ 20,00
Filtro de ar R$ 34,00
Pastilhas Dianteiras R$ 58,00
Lonas Traseiras R$ 18,00
Corrente, coroa e pinhão R$ 116,00
Lâmpada do farol R$ 16,00
Pneu Dianteiro original R$ 90,00
Pneu Traseiro original R$ 140,00
Limpeza do carburador (mão de obra) R$ 40,00
Sissy Bar (Encosto para o passageiro) R$ 215,00

Fonte:
Equipe MOTO.com.br

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