Viagem à Torre de Pedra

Reinaldo Baptistucci descreve a sua mais recente aventura pelo oeste paulista.

Por Leandro Alvares

O estradeiro do MOTO.com.br realizou, em dezembro, uma vontade que alimentava há tempos. Em sua última viagem de 2006, Reinaldo Baptistucci conheceu a Torre de Pedra, a bordo da companheira das estradas, a Harley-Davidson Sportster 883C, e da namorada Solange Jachetto.

Confira os detalhes da aventura:

A Torre de Pedra é uma escultura cônica e fina, feita pela mão do tempo e do vento. De longe, passa despercebida para quem trafega na longa reta da Rodovia Castelo Branco aos 100 km/h, mas para mim não tem jeito. Toda vez que passo no km 167, torço o pescoço para ver aquela obra da natureza e fico curioso, querendo inclusive desviar a rota para chegar no sopé da montanha. Apesar do desejo, sempre sigo adiante e adio a visita.

No final de dezembro, estava tudo pronto e programado para ir viajar para o nordeste brasileiro, mas tive que adiar os planos. A solução seria partir para o plano B, seguindo para os lados do oeste paulista , e enfim pedir a benção à Torre de Pedra.

Dito e feito! Logo após o Natal, seguimos — eu e minha namorada, Solange — com a moto carregada e dispostos a enfrentar as estradas de terra da região, que com o tempo chuvoso deveriam estar um verdadeiro sabão.

Chegar ao povoado da Torre de Pedra é muito fácil. As coisas começam a complicar quando se pega a estradinha de acesso para a Torre, principalmente se você está com a moto errada, que era em resumo o meu caso, pois a quantidade de pedregulhos soltos e os infernais ladeirões transformam os quase 15 km em uma prova de perícia e equilíbrio estático.

Mas quando se atinge o mirante do vale, a coisa muda completamente de figura e todo esforço é recompensado por uma vista única, panorâmica e indescritível, com vales e montanhas verdejantes e uma imensa pedra em tom avermelhado se destacando no meio da paisagem.

Passamos dois dias na região, hospedados no pesqueiro Três Irmãos, em chalé simples e de preço modesto — 40 reais por casal. De lá, seguimos por terra para outra montanha, conhecida pelo nome de Gigante, que está situada nas proximidades da cidade de Bofete (SP).

No caminho mais chuva, lama e belas paisagens. A HD, apesar das dificuldades, comportou-se muito bem e mostrou que é parceira de verdade, pois em quatro meses e meio, somando-se esta viajem, completou 12 mil km, percorridos em asfalto, terra, lama e areião, sem apresentar nenhum problema.

Vai aí um conselho: Suba na sua gata e vá visitar a Torre de Pedra. Você não vai se arrepender!

Reinaldo Baptistucci viaja com apoio do MOTO.com.br e da EBC BRAKES.

Fonte:
Equipe MOTO.com.br

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