Terremoto no Japão abala indústria japonesa
Após terremoto de 9.0 graus, a indústria de motocicleta foi colocada em espera enquanto o país lida com as questões mais urgentes.
Por Roberto Brandão
Por Roberto Brandão
Com a contínua batalha do Japão após o terremoto de 9.0 graus, a indústria Japonesa de motocicleta foi colocada em espera enquanto o país lida com as questões mais urgentes. Com as notícias de que as fábricas da Honda, Suzuki e Yamaha iriam ser fechadas provisoriamente na semana passada, mais informações foram dadas pelas companhias.
A Honda decidiu manter a fábrica de Kumamoto fechada até dia 23 de Março, junto com as instalações automobilísticas em Saitama e Suzuka. Além de citar o terremoto, a Honda não tem outros motivos para deixar as fábricas fechadas, mas a companhia decidirá após o dia 23 se irá re-abrir as fábricas.
A Kawasaki liberou um comunicado para a imprensa mundial após ver as outras fabricantes japonesas fazerem isso. A demora foi provavelmente causada pela distância da fábrica da Kawasaki de Akashi do epicentro do terremoto, cerca de 650 km ao sul, e não foi afetada pelo tremor. A Kawasaki fechou suas portas na semana passada (exceto por uma linha de produção), assim como fizeram as outras companhias japonesas, e disse que sua principal preocupação é com a sua cadeia de distribuidoras, já que algumas foram afetadas. A Kawasaki doou cerca de U$ 1.2 milhões para ajudar o Japão.
A Suzuki irá abrir temporariamente (dias 22 e 23 de março) uma de suas instalações a fim de terminar as unidades que foram parcialmente construídas na linha de montagem. Este processo incluiu a fábrica de motocicletas de Toyokawa e as instalações automotivas em Kosai e Sagara. As fábricas da Suzuki estavam fechadas desde o dia 14 de março. A Suzuki irá resolver se reabrirá suas fábricas até dia 24 de março.
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