Acontece
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Há um bom tempo circulam na internet rumores sobre uma nova geração da Honda CBR 1000RR Fireblade para 2020. Tais rumores envolvem até movimentações no mercado de pilotos no Mundial de Superbike.
Álvaro Bautista, que estreou no campeonato com a Ducati Panigale V4 R de forma arrasadora e depois caiu de produção - voltando a vencer no último domingo (8), na rodada de Portugal do Mundial de Superbike - não segue no time italiano ano que vem. Na próxima rodada, em Magny-Cours, o espanhol, que recebeu proposta da Honda para pilotar a nova geração da superesportiva nas pistas, anuncia o que fará em 2020.
Voltando para as ruas, caso se confirme a entrada da Honda no Mundial de Superbike com uma estrutura de fábrica novamente, isso será feito com a nova geração da CBR 1000RR Fireblade, que para entrar no campeonato precisa de uma versão homologada para as ruas. Essa versão para o público deve contar com uma novidade aerodinâmica: asas móveis.
Segundo documentos de patentes, a fabricante registrou a criação de um sistema de aletas. Na imagem do topo da matéria, a visão frontal mostra um esquema semelhante ao que a Honda utilizou na MotoGP no início da temporada 2018, com as asas 'escondidas' por parte da carenagem, como na imagem abaixo.
Diferente da MotoGP, onde o regulamento não permite que elementos aerodinâmicos sejam móveis, o recurso que pode surgir na nova geração da Fireblade pode ser controlado eletronicamente. O regulamento do Mundial de Superbike não proíbe, a princípio, o uso de tal tecnologia.
Ainda não se sabe exatamente o que vai acontecer com a Honda no Mundial de Superbike, mas as imagens de patentes mostram que a fabricante prepara novidades para a próxima geração da CBR 1000RR Fireblade - que pelo que os desenhos de patente indicam, passará por mudanças visuais também, ficando mais parecida com a RC213V, moto de Marc Márquez e Jorge Lorenzo na MotoGP.