Raridades no coração de São Paulo

Encontro reuniu 600 modelos clássicos fabricados entre as décadas de 20 e 80 no Pateo do Colégio.

Por Leandro Alvares

Aldo Tizzani

Panther, AJS, Royal Enfield, Jawa, Mondial, Norton e Indian.  Para quem não conhece a fundo a história da motocicleta, essas são algumas das raridades que participaram do 5º Encontro Moto e Cia Classic, e que reuniu, no último domingo (6), 12 mil pessoas no Pateo do Colégio.

Lá, no coração da cidade de São Paulo, estavam expostas 600 motos clássicas, fabricadas entre as décadas de 1920 e 1980. O evento também serviu de pretexto para reunir velhos amigos motociclistas que trocaram experiências sobre o mundo das duas rodas.

Nessa viagem pelo túnel do tempo que movimentou o centro velho de São Paulo foi possível ver até bicicletas motorizadas, como a Victoria, que trazia um pequeno motor e transmissão fixados na parte lateral traseira do quadro.

Entre modelos europeus, norte-americanos e japoneses, destaque também para as marcas Harley-Davidson, BWM, Ducati, Triumph, Moto Guzzi e MV Agusta. Além, é claro, das máquinas mais conhecidas pelos brasileiros: Honda, Yamaha, Suzuki e Kawasaki.

Os “alemães” invadiram a centro histórico com suas BMW equipadas com o tradicional motor boxer e side-car. Para os amantes dos modelos italianos não faltaram belas opções, como Ducati, Lambretta e Vespa.

Entre as norte-americanas, as motos Indian, marca que está ressurgindo das cinzas, chamaram muito a atenção do público em função dos enormes pára-lamas, que cobrem grande parte dos pneus.

Entre as japonesas, destaque para a Yamaha RD 50, a primeira motocicleta fabricada no Brasil em 1974. Além disso, não podemos esquecer da RD 350R, a “viúva negra”, a superesportiva da Yamaha equipada com motor de dois tempos que fez um estrondoso sucesso na década de 80.

No evento, também foi bom rever as “velhas” Honda 750 Four, além das pequenas Monkey de baixa cilindrada. “Nosso objetivo foi trazer as pessoas ao centro da cidade e oferecer um momento cultural, não só relacionado à indústria motociclística, mas também à história de São Paulo, por meio dos pontos turísticos e monumentos presentes no centro”, concluiu Antonio Carlos Lopes, organizador do encontro.

Fonte:
Agência Infomoto

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