Após muitos rumores e tentativas de mascarar o assunto, a Harley-Davidson enfim oficializou nesta sexta-feira a compra das marcas MV Agusta e Cagiva por uma impressionante bagatela de 70 milhões de euros.
Com a negociação, a lendária fabricante norte-americana torna-se a acionista majoritária do Grupo MV, embora Claudio Castiglioni, o antigo proprietário, permaneça na função de presidente da empresa.
Outro componente mantido na casa foi Massimo Tamburini, chefe de design responsável pela criação das máquinas que tornaram a MV Agusta um ícone de desejo em todo o mundo.
No valor pago pelas marcas, foram inclusos os aproximados 45 milhões de euros devidos pela MV Agusta a bancos credores da Europa. A meta da Harley agora é assinar todos os papéis da negociação nas próximas semanas e acelerar a produção das motos italianas.
“As marcas MV Agusta e Cagiva possuem muita tradição, ambas têm produtos incríveis e uma grande legião de fãs. São sinônimos de beleza, classe e performance de motos italianas”, afirmou Jim Ziemer, executivo-chefe da HD.
Segundo Ziemer, a aquisição das bandeiras italianas ajudará nos planos da Harley-Davidson em expandir sua presença e visibilidade no Velho Continente, complementando ainda a família composta por Harley e Buell.
No comunicado distribuído à imprensa, a Harley disse também que não pretende alterar a sede da Agusta, localizada na cidade de Varese, na Itália.
Vale lembrar que no ano passado a MV Agusta vendeu a Husqvarna para a BMW, no intuito de focar melhor os projetos de expansão tanto da bandeira MV como da Cagiva no mercado internacional. Ficou claro hoje o fracasso do plano.
Fonte:
Equipe MOTO.com.br
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