Pilotas do programa BUILD TRAIN RACE apresentam suas motocicletas
As quatro motociclistas e suas INTERCEPTOR 650 Mark III estão prontas para a segunda fase do programa, que contará com o treinamento de Johnny Lewis
Por Thiago Dantas
Por Thiago Dantas
A Royal Enfield Brasil apresentou no Lucky Friends, em Sorocaba, as motocicletas preparadas pelas próprias participantes do programa BUILD TRAIN RACE (BTR).
As pilotas escolhidas ganharam uma Royal Enfield Interceptor 650 Mark III para customizar de acordo com a regra da competição e montar uma super máquina para corridas de Flat Track. Após a apresentação das motocicletas customizadas, as participantes vão para a segunda fase do programa: o treino. Os treinos contarão com a participação especial do piloto americano e campeão de Flat Track, Johnny Lewis, a primeira prova acontecerá em outubro.
As selecionadas para o programa BTR foram: Bruna Wladyka (Curitiba/PR), Edna Prado (São José dos Campos/SP), Geane Santana (Brasília/DF) e Gisele Favaro (Varginha/MG). Todas foram selecionadas a dedo, após o programa contar com milhares de inscritas. Clevir Coleto, gerente de Marketing da Royal Enfield Brasil, comenta sobre o programa: “Somos o primeiro país a replicar o programa BTR, que foi inicialmente lançado nos Estados Unidos. Desde agosto de 2020 estamos desenvolvendo a primeira fase dele, que seleciona as pilotas e customiza as motocicletas. Trazer a público o trabalho duro que nossas quatro parceiras Bruna, Edna, Geane e Gisele fizeram nos últimos meses com nosso total incentivo e confiança é gratificante. O resultado é incrível e vê-las na pista será ainda mais. Teremos performances impressionantes”.
A moto escolhida foi a Interceptor 650 Mark III. Cada participante recebeu uma motocicleta 0km que foi entregue nas concessionárias da Royal Enfield, depois elas seguiram para suas oficinas para fazer as adaptações e customizações necessárias para as provas de flat track.
O modelo 650 da Royal Enfield apresenta uma plataforma customizável e o motor bicilíndrico em paralelo com resfriamento de água e óleo. Além disso, a estrutura, desenvolvida em conjunto com o lendário Harris Performance, testada minuciosamente quanto à durabilidade, oferece equilíbrio e manuseio superiores.
Clevir Coleto ressalta que corpo duplo do acelerador emparelhado com um sistema de injeção de combustível Bosch altamente preciso, o ajuste do EMS resulta em ótima resposta do acelerador em toda a faixa de rotações.
As provas das baterias femininas estão marcadas para as provas dos dias 02 de Outubro e 13 de Novembro. As pilotos serão treinadas pelo experiente piloto e treinador Johnny Lewis. Presente no mundo das corridas de Flat Track desde 2004, ele é um grande vencedor na categoria e há seis anos fundou a Moto Anatomy, uma escola de treinamento para quem tem interesse em se tornar um piloto de provas nas mais variadas modalidades.
Hoje o Brasil conta com um número de motociclistas mulheres em torno de oito milhões, um crescimento importante nos últimos anos de quase 60%. Esse movimento de deixar a garupa para assumir a pilotagem revela o potencial enorme das mulheres no meio motociclístico, que ainda é visto como tradicionalmente masculino.
“Trazer o BTR nesse contexto é de elevadíssima relevância para nós da Royal Enfield, porque ratifica nosso compromisso dentro e fora do escritório com equidade, igualdade e diversidade”, conta Luana Michelucci, coordenadora de Marketing da Royal Enfield Brasil.
A motocicleta da Bruna foi batizada de Rastro de Fogo. Conhecida pelo projeto “Elas Pilotam”, um movimento incentivador da participação feminina no universo das duas rodas, promovendo a conexão entre as mulheres que pilotam e/ou são apaixonadas por esse estilo de vida. Sua moto foi customizada perante seu propósito dentro do motociclismo.
Edna Prado, motociclista, empresária e mãe, customizou sua Interceptor 650 com base no velocross. Ela utilizou adesivo e pintura cerâmica no tanque e algumas trocas de peças para um perfil mais off-road, sem deixar de lado o estilo Royal Enfield.
A brasiliense, Geane Santa, trabalhou com elementos clássicos da cultura de customização, como lettering, aliados a artes esculpidas em metal. Garras e correntes estão gravadas na Interceptor 650, que quis registrar na motocicleta a força e garra femininas, além da quebra de estereótipos e paradigmas que envolvem as mulheres no motociclismo e na sociedade em geral.
A mineira Gisele Favaro nomeou a sua motocicleta de Thundera. A ideia inicial foi montar uma motocicleta bruta, rústica e sistemática, com envelhecimento da pintura, peças de reaproveitamento, couro e madeira. Ao desenvolver a customização, Gisele percebeu que a Interceptor 650 poderia oferecer ainda mais possibilidades. Ela utilizou elementos novos, ainda não experimentados tradicionalmente, e conferiu uma assinatura única.
Para acompanhar as novidades sobre o Build Train Race, visite o site https://www.royalenfieldna.com/brazil-build-train-race/
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