Motorepórter levou sua moto ao altar

O carioca Rodrigo Escóssia conta a incrível história de seu casamento com a CB 450.

Por Roberto Brandão

Rodrigo Escóssia

Quando se fala que alguém casou com sua motocicleta, a primeira coisa que vem a cabeça é que se trata de uma pessoa apaixonada por sua moto e que nunca irá vendê-la. Pode até ser, mas neste caso, foi realmente um ato matrimonial.

No dia seis de setembro de 2008, eu, Rodrigo Escóssia, literalmente casei com minha primeira moto, uma CB 450 Custom. Mas naquele dia, não fiz juras de amor somente à ela. Na verdade, também aceitei ser fiel à minha atual mulher e noiva naquela época, Fernanda. Eu e minha esposa nos casamos e fomos com a CBzona até o altar, eu na moto e ela no sidecar, para não amassar o vestido.

Isso porque a moto foi o pivô do nosso relacionamento. Tudo começou quando ela foi derrubada no estacionamento do prédio que a Fernanda administrava. Quando eu, irado, fui saber se conseguiria identificar o barbeiro que quase destruiu minha vida, descobri que a câmera de segurança daquela área não funcionava. Fiquei mais irado ainda e chamei a administradora.

No momento que me deparei com os olhos verdes da mocinha, toda minha raiva se dissipou e eu, bobo, não conseguia mais falar. O tempo foi passando, e a coragem para chamá-la para sair chegou.

Nada mais justo que a responsável pelo começo desta união, a CB 450, acompanhasse o casal naquele momento tão especial. A moto nos levou do altar, até dentro do salão, onde se realizou a festa, e depois para a lua de mel.

É por isso que quando eu falo que casei com minha moto, é porque eu realmente casei. Nada é impossível. 

O “motonauta”  Rodrigo Escóssia participou do Moto Repórter, canal de jornalismo participativo do MOTO.com.br. Para mandar sua notícia, clique aqui.

 

 


Fonte:
Equipe MOTO.com.br

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