Moto customizada também faz sucesso
Evento traz várias modelos modificados; garfo alongado, pneus largos e motores ''apimentados''.
Por André Jordão
Por André Jordão
Aldo Tizzani
Não é só de lançamentos que se faz um grande salão. O “conjunto da obra” deve oferecer aos visitantes opções de lazer, entretenimento e motos customizadas, que exigem muita criatividade e horas de trabalho para transformar um modelo original em uma obra de arte sobre duas rodas, única, montada em ferro que espelha toda a personalidade e o estilo de vida de seu proprietário. Não faltaram belas máquinas na 10ª edição do Salão Duas Rodas. Umas com customização mais simples, outras com propostas mais ousadas, que podiam ser facilmente estrelas de TV.
No temático estande da Johnnie Wash - empresa paulistana que oferece lava-rápido, oficina, loja de acessórios, bar e projetos especiais em termos de customização – estavam expostas nada menos de 15 motocicletas customizadas. No total, todas as motos estão avaliadas em R$ 1.800.000. Os estilos eram os mais diversos possíveis, das clássicas às Old School, passando pelas Café Racer e streets. O destaque é uma Panhead, identificada pelo número 92, avaliada em R$ 180 mil. A moto conta com motor VTech de 1800 cc, câmbio manual, suspensão traseira rabo duro (sem amortecedor) e pneus faixa branca
Outra oficina paulistana que merece destaque neste universo é a Pimenta. No estande oito motos customizadas, com cores vibrantes e acabamento requintado. A moto que chama mais atenção é uma Harley azul, equipada com o tradicional motor V-Twin, da família Evolution, de 1340. A transmissão primária é feita por meio de uma correia dentada e o modelo foi montado sobre um chassi HD Softail totalmente modificado. Além disso, a moto conta ainda com garfo alongado e pneu 240 mm.
Já no estande da Metzeler, uma moto feita pela Apocalypse Cycles, de Balneário Camboriu (SC), chama muita atenção. Vestida de preto, com vários detalhes cromados, a custom futurista tem garfo bastante alongado e guidão em “V”. Como diferenciais, o sistema de transmissão e o freio ficam do lado direito da roda traseira. Como não poderia deixar de ser, a apocalíptica moto está calçada com um enorme pneu traseiro de 300 mm de largura, da linha Metzeler ME 880.
Pequenas notáveis
No estande da MVK, a Black Jack ganhará uma série limitada de 100 unidades. O modelo terá o início de sua comercialização em 2010 e custará R$ 14.300. A fiel representante da linha “Old School” conta com pequeno tanque de combustível, quadro hard tail – sem suspensão traseira. A moto está equipada com motor carburado de 320 cm³, que gera 23 cv de potência máxima. Além disso, a Black Jack conta com guidão alto, freio dianteiro com disco de 280 mm, rodas de liga leve e pneu traseiro de 180 mm.
Outra pequena notável é a GR 250 Garinni. O projeto, assinado pela Johnnie Wash, também segue a linha Old School. Pintada de preto fosco, não tem para lama dianteiro e conta com detalhes em verde (cubo da roda e aro). Além de pneus faixa branca e freios a disco em ambas as rodas. Para dar um aspecto mais retrô à motocicleta, banco solo feito de couro.
Fotos: Gustavo Epifanio
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