Líder carenada e injetada
Nova Honda CG Titan evolui visual e conjunto mecânico para manter hegemonia no mercado.
Por Leandro Alvares
Por Leandro Alvares
Leandro Alvares
Após 32 anos de existência e 5,2 milhões de unidades comercializadas, a Honda CG Titan parte para uma nova fase de sua trajetória de liderança no mercado brasileiro de motocicletas.
Até o final de dezembro, chega às concessionárias autorizadas a sétima geração da moto mais vendida do Brasil, agora com um visual mais esportivo, inspirado na irmã de média cilindrada (CB 600F Hornet) e em aves de rapina. Na prática, significou robustez na parte dianteira e leveza na traseira.
No quesito estético, também chama a atenção o novo conjunto óptico com piscas integrados ao farol tanto na dianteira quanto na traseira, além do novo tanque de combustível maior e com linhas esportivas, que garantem um melhor encaixe das pernas do condutor.
A rabeta e as tampas laterais possuem pintura na cor prata fosco metálica, transmitindo a sensação de esportividade e tecnologia, segundo os criadores. O escapamento em aço inoxidável foi pintado na cor preta para suportar as altas temperaturas.
A evolução técnica, como era de se imaginar, foi outro ponto trabalhado pela Honda, que motivada pela chegada do Promot 3 adotou o sistema de injeção eletrônica PGM-FI (Programmed Fuel Injection), catalisador e sensor de oxigênio ao motor OHC (Over Head Camshaft) de 149,2 cm³ para auxiliar a redução — com sobras — das emissões de gases poluentes.
Monocilíndrico, quatro tempos, arrefecido a ar, com comando de válvulas no cabeçote e balancim roletado, este propulsor atinge torque máximo de 1,32 kgf.m a 7.000 rpm e potência de 14,2 cv a 8.500 rpm. O câmbio de cinco velocidades teve a quarta e quinta marchas alteradas, o que resultou em um melhor aproveitamento do motor.
Desenvolvida especialmente para o modelo da categoria “Utility”, a injeção eletrônica fez da CG Titan um veículo mais ágil e esperto, além de 8,5% mais econômico, de acordo com os engenheiros da fabricante.
Contribui para esta economia a leveza do equipamento. O conjunto frontal, formado por farol e painel, perdeu 700 gramas e o novo chassi ficou 600 gramas mais leve. A versão KS (com partida a pedal) passou de 118 kg para 115,9 kg, enquanto as versões ES (partida elétrica) e ESD (partida elétrica e freio dianteiro a disco com cáliper de dois pistões), antes com 119 kg e 121 kg, agora têm 116,9 kg e 119,4 kg, respectivamente.
O chassi do tipo diamond estampado, com novos ajustes de rigidez, oferece maior resistência a torções. Além disso, as bengalas estão mais próximas, 10 mm em relação ao chassi, melhorando a ciclística e a dirigibilidade.
Para contribuir com o conforto, a Honda projetou um novo assento em dois níveis de melhor ergonomia e acomodação tanto do piloto quanto do garupa. Para o passageiro, as melhorias nas alças laterais, mais altas e largas, proporcionam conforto e segurança.
A suspensão dianteira, formada por braço telescópico, tem curso de 130 mm. Na traseira, o braço oscilante possui curso de 101 mm. Completam o conjunto os amortecedores com cinco posições de regulagem da tensão da mola.
Nos freios, a única novidade está na versão top (ESD), com freio a disco com 240 mm de diâmetro e novo cáliper de dois pistões; não somente um como no modelo anterior. Na traseira e nas versões mais simples, permanece o freio a tambor com 130 mm de diâmetro.
Outro item de segurança presente no modelo é o Sistema Honda de Proteção, composto por shutter-key (fechadura adicional acionada com chave sextavada e combinações magnéticas) e comb-lock (trava do guidão combinada à chave de ignição). A novidade fica por conta da integração entre chave de ignição e shutter-key em uma única peça. Assim, evita-se a perda de um dos componentes, o que significa maior comodidade e praticidade ao motociclista.
Disponível nas cores preta, vermelha, prata metálica e azul metálica, a CG 150 Titan 2009 chega às concessionárias de todo o Brasil com valores apenas 5% acima da geração 6: R$ 6.040 (KS), R$ 6.590 (ES) e R$ 6.990 (ESD).
Ficha Técnica
Motor: OHC, monocilíndrico, 4 tempos, arrefecido a ar
Cilindrada: 149,2 cc
Potência Máxima: 14,2 cv a 8.500 rpm
Torque Máximo: 1,32 kgf.m a 7.000 rpm
Diâmetro x Curso: 57,3 X 57,84 mm
Sistema de Alimentação: Injeção Eletrônica PGM-FI (Programmed Fuel Injection)
Relação de Compressão: 9,5 : 1
Ignição: Eletrônica
Sistema de Partida: Pedal (versão KS) / Elétrica (versões ES e ESD)
Tanque de Combustível: 16,1 litros
Transmissão: 5 velocidades
Suspensão Dianteira: Garfo telescópico com 130 mm de curso
Suspensão Traseira: Duplo amortecido com 101 mm de curso
Freio Dianteiro: A tambor com 130 mm de diâmetro (versões KS e ES) / disco com 240 mm de diâmetro e cáliper de dois pistões (versão ESD)
Freio Traseiro: A tambor com 130 mm de diâmetro
Pneu Dianteiro: 80/100-18M/C 47P
Pneu Traseiro: 90/90-18M/C 57P
Chassi: Diamond frame
Altura do Assento: 792 mm
Distância Mínima do Solo: 165 mm
Dimensões (C x L x A): 1.988 X 730 X 1.098 mm
Distância entre Eixos: 1.315 mm
Peso Seco: 115,9 kg (versão KS) / 116 kg (versão ES) / 119,4 kg (versão ESD)
Cores: Azul metálico, vermelho, preto e prata metálico
Receba notícias de moto.com.br
Envie está denúncia somente em caso de irregularidades no comentário