Texto Luiz Mingione

A Indian FTR AMA é uma customização assinada pela Workhorse, que surpreende pela sua aparência com uma mistura de Superbikes e Flat-Track. A moto utilizada como base foi a Indian FTR 1200.

A Indian Motorcycle e a Workhorse Speed ​​Shop colaboraram para criar essa incrível moto customizada sob encomenda. Brice Hennebert, proprietário da Workhorse, disse que foram feitas duas unidades para dois irmãos que queriam ter motos muito exclusivas e espetaculares.

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Em primeiro lugar, a “AMA” tem um visual muito anos oitenta. O próprio Brice diz que os requisitos para construir a moto que os proprietários queriam eram muito abertos, mas que gostariam de algo colorido e robusto como um “tanque de guerra”. A única restrição definida foi a pintura, que tinha que ser inspirada no clássico Martini Racing, dos carros e motos de Rally daquela década.

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Este projeto levou um ano e a primeira decisão foi manter o guidão original e uma posição de pilotagem elevada, semelhante ao modelo original da Indian 1200 FTR. A partir daí, muitas mudanças foram acontecendo.

Com base em arquivos CAD do design 3D do chassi da FTR, Brice começou a projetar e imprimir em 3D todas as peças que depois foram reforçadas com fibra de carbono. Também com impressão 3D, foi feita a placa frontal com uma luz LED,  atrás estão escondidos um radiador Setrab.

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O instrumento do painel é original da Indian Chief , um design que tenta manter o toque retrô, mas com as possibilidades eletrônicas de uma motocicleta moderna, com conectividade.

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A estrutura que sustenta o assento e a parte traseira, que também serve para abrigar a bateria, foi feita em 3D. O assento estofado em couro escovado é assinado por Jeroen (Silver Machine), enquanto um conjunto de luzes LED muito antigas foi instalado na parte traseira.

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Para instalar novos filtros de ar, o bocal da caixa de filtro teve que ser redesenhado e impresso em 3D. Também foram construídos dois tanques de combustível de alumínio adaptados, um sobre o chassi em posição original e o outro sob o assento conectados entre si, e com capacidade compatível com os 14 litros do modelo original de fábrica.

A empresa Vinco Racing da Holanda usinou em alumínio o  braço oscilante, suportes de freio, braçadeiras de direção, componentes do tanque, suportes do radiador de óleo dianteiro e outras pequenas partes, com base nos desenhos de CAD feitos na Workhorse.

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A suspensões são da Öhlins, a dianteira tem 43 mm de diâmetro e traseira são dois amortecedores que se adaptam ao subquadro modificado e ao braço oscilante em alumínio 7020, com um design também inspirado na mesma época de corridas da Martini Racing, 40 mm mais longo que o original e uma guia deslizante para a corrente impresso em 3D.

Os aros são encomendados à JoNich, da Itália, usinados em alumínio e fibra de carbono. A aparência lembra as do carro da Lancia de corrida de rally da época. Os pneus são Dunlop GP,  o traseiro tem um perfil de 200 mm.

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Com as rodas novas, o sistema de freios era uma grande preocupação, então foram usados ​​Beringer Brakes, que também tem as cores para combinar com o visual geral.

O escapamento foi fabricado a partir de diferentes peças de aço inoxidável soldadas e finalizado com silenciadores S&S Cycle Grand National. A pintura é desenhada pela Axecent do Japão e foi aplicada na moto por Fabian, amigo de Brice.

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