História e regresso de um motociclista
Uma balada, um Fusca 66, uma CG 125 e a primeira experiência com um veículo de duas rodas.
Por Leandro Alvares
Por Leandro Alvares
Edson Ferreira
Desde que me conheço por gente gosto de motos. Lá pelos 17 anos, em 1977, tive a primeira chance de pilotar uma, sem habilitação obviamente.
Eu tinha um Fusca 66 e dois amigos do trabalho pediram meu carro emprestado para sair com duas garotas. Emprestei numa boa e fiquei com a moto de um deles, uma Honda CG 125 laranja com listra preta no tanque.
Nunca tinha sequer dado a partida em uma motocicleta e, acreditem, o cara me deu uma explicação de como funcionava em cinco minutos. Desejou-me boa sorte e lá foi ele para a balada.
No primeiro engate, sem capacete pois não era obrigatório nesta época, não é que ela foi embora e sem morrer! Nesse momento eu vi que tinha jeito para a coisa, não era um simples gosto.
No dia seguinte devolvi a moto intacta. Meu amigo disse que passou o maior vexame com as garotas, já que a bateria miou — ele não sabia que um Fusca 66, seis volts, exigia certos cuidados — e tiveram que empurrar o carro para pegar no tranco duas ou três vezes.
A partir daí comprei minha primeira moto, uma CG 125 1977 azul com listra preta. Depois foram uma Turuna vermelha, CG vermelha (a primeira 0 km), até dar um pulo para uma CB400 preta e em seguida uma CB400 II vinho.
Em 1991, atropelei um pedestre na avenida dos Bandeirantes (SP). O cara atravessou a pista do nada e não deu tempo para desviar. Fui para o chão, machuquei o joelho, vendi a moto e resolvi dar um tempo.
Dezesseis anos depois, resolvi voltar a ser motociclista devido ao trânsito maluco de São Paulo. Comprei uma Fazer 250 azul e retomei a vida em duas rodas. Tenho planos para o futuro. Se tiver bala na agulha, pretendo pegar uma GSX 750F e depois uma Hayabusa.
O “motonauta” Edson Ferreira participou do Moto Repórter, canal de jornalismo participativo do MOTO.com.br. Para mandar sua notícia, clique aqui.
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