Harley-Davidson encerra operação na Índia e tira Sportster da Europa
Após troca no comando, fabricante vem revisando objetivos para o futuro
Por Gabriel Carvalho
Por Gabriel Carvalho
A Harley-Davidson está de saída da Índia. Nos últimos meses, a fabricante passou pela troca no comando e imediatamente passou a rever uma série de filosofias e planos para o futuro.
Uma das decisões tomadas dentro da nova filosofia implantada na gestão de Jochen Zeitz, chamada de Rewire, foi encerrar as operações na Índia, um dos principais mercados de motocicletas do mundo.
Apesar do tamanho, o mercado indiano possui uma fabricantes locais que oferecem modelos mais em conta, então o sucesso no país asiático nunca é uma tarefa fácil. Sendo assim, a fabricante parece ter optado por focar em outros lugares onde possui mais força.
Ainda assim, mesmo nos mercados onde a Harley-Davidson já está estabelecida e firme, há mudanças. A fabricante norte-americana decidiu, segundo a imprensa francesa, que não vai atualizar os motores da família Sportster para as normas Euro 5 de emissão de poluentes.
Com isso, a família Sportster deixará de ser vendida na Europa a partir de 2021, já que todas as motos deverão obedecer às normas Euro 5 no próximo ano. No Brasil, a fabricante já havia confirmado o fim da comercialização dos modelos da família, mas dizendo que a decisão se deu devido à "taxa de câmbio volátil em moeda estrangeira e, mais recentemente, como muitas outras empresas, o início da COVID-19".
Outras consequências das mudanças de planos da Harley-Davidson foram o adiamento do lançamento da Pan America, a primeira bigtrail da fabricante, e a saída da Bronx da lista de veículos futuros no site oficial da fabricante.
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