Harley-Davidson divulga preço da LiveWire nos EUA

Primeira moto elétrica da fabricante norte-americana já pode ser reservada e começa a ser entregue em agosto nos Estados Unidos e na Europa ocidental

Por Gabriel Carvalho

Na última semana, a Harley-Davidson exibiu publicamente mais uma vez a LiveWire - desta vez na CES 2019, em Las vegas. Apresentada há cerca de cinco anos como um protótipo, a primeira moto elétrica da fabricante, já tem preço e data de início das vendas.

A marca começa a vender o modelo em agosto por US$ 29.799 (cerca de R$ 110.000). A chegada da Livewire ao mercado em 2019 faz parte dos planos de investir em modelos elétricos para atrair novos motociclistas para a marca norte-americana. 

"Estamos em um momento histórico da evolução dos transportes e a Harley-Davidson está na vanguarda", afirmou o CEO da fabricante, Matt Levatich. 

A fabricante, que completou 115 anos em 2018, é famosa por seus motores V2 de grande capacidade, mas promete ter um line-up de motos elétricas nos próximos anos. “Este próximo capítulo da nossa história é sobre a criação de produtos e oportunidades para pilotos e futuros pilotos de todas as idades e estilos de vida”, acrescentou Levattich. 

Ao falar das características técnicas do modelo, a Harley deu grande destaque para o sistema LTE, que conecta a LiveWire diretamente com o celular, embora não seja inédito em motos. Por meio de um módulo sob o assento o piloto pode ter acesso a diversas informações em seu smartphone. Desde verificações remotas de status, status de carga da bateria e tempo até a conclusão da recarga, planejamento de viagem, notificação de roubo ou vandalismo, rastreamento por GPS, lembretes de serviço, diagnósticos e muito mais.

A primeira Harley elétrica já pode ser reservada online por meio de um site e as entregas começam em agosto nos Estados Unidos e na Europa ocidental. Mas o preço elevado de quase 30 mil dólares pode ser um entrave para o sucesso da LiveWire. O valor é o mesmo dos modelos mais luxuosos da marca e acessíveis a poucos, mesmo no país de origem da fabricante.


Fonte:
Equipe MOTO.com.br / Agência Infomoto

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